Ex-zagueiro e ex-treinador de 85 anos definiu seu trio favorito de todos os tempos do estádio em Belo Horizonte
Sempre ativo nas redes sociais, Procópio Cardozo costuma relembrar histórias dos tempos de jogador e de técnico para seus seguidores na plataforma X. Aos 85 anos de idade, o ex-zagueiro vivia o auge da carreira como atleta quando o Mineirão foi inaugurado em 1965, chegando a atuar na primeira partida da história do estádio.
No ano seguinte, faria parte do histórico time do Cruzeiro campeão da Taça Brasil em 1966, sendo titular na goleada por 6 a 2 sobre o Santos de Pelé no jogo de ida da decisão no Mineirão.
Ao responder a uma questão proposta pelo perfil oficial do estádio de Belo Horizonte na rede social X, sobre os três maiores jogadores que viu jogar no Mineirão, Procópio Cardozo não pipocou. O ex-técnico citou dois contemporâneos com os quais atuou na final daquela Taça Brasil. O terceiro foi um atleta que dirigiu como técnico.
Procópio elegeu Pelé, Tostão e Reinaldo como os três maiores que atuaram no Mineirão. Ao lado de Tostão, celebrou o primeiro grande título nacional do Cruzeiro diante do Rei do Futebol. Já Reinaldo conquistou dois títulos mineiros pelo Atlético-MG com Procópio como treinador na década de 70, além do centroavante ser vice-campeão brasileiro em 1980 sob seu comando.
Procópio Cardozo lembrou de quando Pelé quebrou sua perna
Em partida realizada em 1968 entre Cruzeiro e Santos, Procópio ganhou uma dividida de Pelé e aplicou um drible no Rei do Futebol. O camisa 10 acabou revidando com uma entrada que romperia os ligamentos do joelho esquerdo do então defensor, o deixando sem jogar por cinco anos.
Ao elogiar a ampliação do contrato do atacante Rafael Bilu, do Cruzeiro, até o fim do ano por conta da recuperação de uma lesão no tendão de Aquiles, Procópio Cardozo recordou do lance com Pelé, citado entre os três maiores que viu no Mineirão.
“Parabéns ao Cruzeiro. Quando Pelé quebrou minha perna fiquei cinco anos parado recebendo pelo INSS porque a contusão foi em outubro e o meu contrato venceu em dezembro. Tive que vender tudo que já tinha ganho no futebol e ir morar de aluguel”, lamentou na rede social, que complementou respondendo a um seguidor que criticou o camisa 10 santista: “Foi sem querer, ele era bonzinho”.