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Presidente da CBF não pretende estender o Brasileirão Série A até 2025

Mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro foi enfático sobre manter o cronograma do campeonato

Por Rogério Guimarães em 16/05/2024 13:21 - Atualizado há 4 meses

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Rafael Ribeiro / CBF)

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, afirmou durante Congresso da FIFA em Bangkok, Tailândia, que não é favorável è extensão do Brasileirão Série A 2024 até o ano que vem como forma de contornar o impacto que as chuvas no Rio Grande do Sul causaram nas infraestruturas de estádio e centros de treinamentos de Grêmio, Internacional e Juventude.

Para Rodrigues, “empurrar“ a competição para 2025 seria prejudicial ao calendário, que segundo ele já está totalmente apertado, com a participação certa dos três brasileiros no Mundial de Clubes (Fluminense, Flamengo e Palmeiras), ainda com a possibilidade de mais um, caso Grêmio, Botafogo, Atlético-MG ou São Paulo se tornem campeões da Libertadores desse ano.

A recente decisão de paralisar o Brasileirão por duas rodadas foi um gesto “democrático” ao ouvir a opinião dos 20 clubes da Série A e assentir com os 15 que optaram pela paralisação.

Calendário do Brasileirão

Ednaldo Rodrigues argumentou que a CBF fará de tudo para cumprir o calendário de jogos do Brasileirão dentro do ano de 2024 e citou um esforço de “engenharia” para que ninguém saia prejudicado.

Sobre os obstáculos para a extensão do Brasileirão Série A de 2024 para o ano que vem, a CBF se apoiou em três pontos essenciais: dificuldade de sincronização de calendário, datas FIFA e conflitos com direitos de transmissão e contratos já celebrados com patrocinadores 

Uma alteração na data limite do Brasileirão causaria um efeito cascata em vários outros eventos regidos pela entidade e aqueles elaborados por confederação como Conmebol e Concacaf.

As datas FIFA poderiam ser uma alternativa para aliviar os impactos de uma suposta paralisação, mas elas já são aproveitadas para reposição de jogos atrasados da Libertadores e servem de escape para uso de estádios em grandes shows.

Por fim, a parte financeira pesa (e muito) na decisão de manter o calendário do Brasileirão mesmo com a tragédia no Rio Grande do Sul. O lobby e a força das empresas de transmissão e patrocinadores, com seus contratos muitas vezes bilionários, praticamente impede quaisquer alterações no cronograma do campeonato.

Do ponto de vista trabalhista, a extensão poderia impactar a folha salarial dos clubes, que teriam de se adequar às leis e acordos sindicais.

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