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Luiz Ademar detona técnicos brasileiros: “Fracos”

Jornalista avaliou as posturas de treinadores como Mano Menezes e Thiago Carpini em seus últimos trabalhos

Por Carlos Lemes Jr em 03/05/2024 09:05 - Atualizado há 7 meses

Técnico Thiago Carpini deixou o SPFC em abril (Wagner Meier/Getty Images)

Jornalista avaliou as posturas de treinadores como Mano Menezes e Thiago Carpini em seus últimos trabalhos

Luiz Ademar, jornalista com passagem pelo SporTV, ge e Diário de São Paulo, deu sua opinião sobre o momento atual dos técnicos brasileiros com bastante acidez.

“Os treinadores brasileiros são fracos. Jogam para não perder o emprego. Eles ganham muito bem e não podem depender do cargo que ocupam. Que se dane! Eles precisam defender o futebol”, vociferou Ademar em entrevista ao Futeboteco.

O também comentarista, atualmente no streaming Zapping, usou o exemplo de Thiago Carpini, recém-demitido do SPFC para fundamentar sua tese.

“Eu adoro o Thiago Carpini. Vi ele salvar o Guarani, fazer um bom trabalho na Inter de Limeira e levar o Juventude para o Brasileirão Série A. Aí, ele vem para o SPFC e vai jogar contra o Ituano: faz 2 a 1. Com isso, ele vai lá, e tira um atacante colocando um volante. É mentalidade pequena”, explica Luiz Ademar, na mesma entrevista ao podcast.

Jornalista compara argentinos com técnicos brasileiros

Em um outro momento do bate-papo, o comentarista compara os treinadores do Brasil com os ‘vizinhos’, da Argentina. Ele cita Luís Zubeldia, novo comandante do São Paulo que sucedeu Thiago Carpini.

“O argentino pegou o time mal, mudou o esquema tático e ganhou, fora de casa, do Barcelona do Equador na Libertadores. Depois, para jogar contra o Palmeiras, ele mudou o esquema, de novo. Ou seja, estudou o adversário. Os treinadores brasileiros não fazem isso”, finalizou Luiz Ademar.

Thiago Carpini recebeu R$ 2 milhões de multa

Citado na análise de Luiz Ademar, o mais recente ex-treinador do Tricolor paulista foi demitido no último dia 18 de abril, após derrota para o Fortaleza pelo Brasileirão Série A. O profissional deve receber R$ 2 milhões de multa contratual, após aceitar comandar o time da capital paulista e deixar o Juventude para substituir Dorival Júnior que assumiu a seleção brasileira.

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