A Copa América 2024, a ser disputada nos Estados Unidos, terá uma novidade a ser introduzida para competição, divulgada na última terça-feira (21): a introdução do ‘cartão rosa’, a ser usado durante os jogos do certame.
No entanto, ao contrário do que o nome pode indicar, o cartão rosa a ser usado pela Conmebol não tem nada a ver com alguma alteração nos tempos disciplinares, como os recentemente discutidos cartões laranja e azul. Mas sim para permitir que haja uma substituição extra para caso de atletas que tenham sofrido suspeitas de concussão cerebral e traumatismo craniano em choques durante os jogos.
Tal regra já existe em alguns campeonatos, como o Brasileirão Série A, na qual os times podem fazer mais uma alteração de atletas caso haja estes tenham sofrido algum choque de cabeça que os deixem impossibilitados de jogar. Mas ao contrário destes certames, aos quais a substituição é feita de modo ‘livre’, haverá um procedimento para que isto aconteça, segundo a Placar.
E é nisto que entra o ‘cartão rosa’. Na explicação da Conmebol, quando houver um lance no qual um atleta tenha que deixar o jogo por suspeita de concussão ou algum trauma craniano durante a Copa América, a seleção de tal atleta terá de informar o árbitro principal ou o quarto árbitro de que tal procedimento precisará ativar a alteração extra prevista na regra.
No momento em que tal substituição precisar ser feita, será usado um cartão rosa para indicar que tal alteração foi por suspeita de concussão e esta não contará para as cinco regulamentares. Não foi explicado, no entanto, se tal cartão será mostrado ao público ou se será apenas entregue para a verificação e confirmação de tal alteração.