Recentemente o Corinthians divulgou o balanço do ano de 2023, detalhando o resultado do último ano da gestão de Duilio Monteiro Alves. E conforme detalhado no estudo da Sports Value, o Timão chegou a um faturamento total de R$ 937 milhões na última temporada, tendo um aumento de 20% no valor arrecadado em 2022.
Esse fato chama atenção ao analisar que em 2023 a equipe alvinegra não chegou em finais de campeonato, como aconteceu em 2022, com final da Copa Brasil, além do clube ter feito uma campanha ruim na última edição do Brasileirão.
Por outro lado, o superávit foi pequeno, de apenas R$ 1 milhão, influenciado diretamente pelo aumento nos custos com futebol, que chegaram em R$ 672 milhões, quase 20% a mais do que em 2022 e mais do que o dobro do valor gasto em 2021. Só o custo da folha salarial foi superior a R$ 380 milhões.
Outra despesa importante foi com valores administrativos e sociais, chegando ao total de R$100 milhões.
A dívida total do clube teve uma queda de 3% nos dois últimos anos, considerando as outras fontes de receitas e outras despesas da equipe.
Confira abaixo um resumo do balanço do Corinthians em 2023 e comparativo com os valores de 2022 e 2021
Detalhes das finanças alvinegras
É importante frisar que o balanço do Corinthians não contempla a dívida com a Neo Química Arena. Ao considerar o valor pendente do estádio, o débito total é de R$ 1,6 bilhões.
Já o faturamento recorde teve um impacto direto da venda de jogadores no último ano, o que acabou compensando o fato do clube não ter um desempenho dentro de campo similar ao de 2022.
Outro ponto que chama atenção são as dívidas com empresários que o clube possui. Como exemplo citamos a pendência de R$ 62,5 milhões com Carlos Leite, empresário de jogadores como Cássio e Fagner.
Por fim, vale citar que o Timão fechou 2023 com um total de R$ 71,1 milhões a receber de diversos outros clubes, tanto em relação a venda de jogadores como por conta do mecanismo de solidariedade da Fifa. Porém é importante frisar que esses valores não significam necessariamente valores em atraso, já que existem negociações que foram fechadas de forma parcelada.