Mantido na reserva do Corinthians, Cássio não se manifestou após a vitória sobre o Argentinos Juniors. Alvo do Cruzeiro, o camisa 12 pode encerrar a trajetória no Timão de maneira inesperada, tendo em vista a possibilidade de liberação antes do término do contrato. Neste cenário, Casagrande, ao sair em defesa do atleta, considera que não existe nenhuma traição no eventual processo de saída.
“Em relação a traidor, gente, pelo amor de Deus, como que pode falar uma coisa dessa de um jogador que está lá há 12 anos, defendeu o time nas horas maravilhosas e nas horas ruins e ficou lá?”, iniciou Casão, em live do UOL Esporte.
Mesmo falhando em campo, Cássio nunca se escondeu de questionamentos. Diante da postura exemplar do goleiro, Casagrande enxerga que o arqueiro está sendo injustiçado com a alcunha de traidor.
“Quem dá entrevista é ele, ninguém põe a cara para bater. Na semana passada, o Yuri Alberto não quis dar entrevista e o Cássio foi lá e deu entrevista, com todo mundo detonando o cara. Ele nunca virou as costas.
Chamar o cara de traidor é querer colocar mais fogo na lenha, é querer colocar mais fogo nessa lenha, é uma injustiça, eu acho sacanagem fazer isso. Pode criticar o Cássio do jeito que for, agora você chegar e falar que o cara é traidor?”, completou Casagrande.
António Oliveira exalta Cássio
Sem dar pistas do futuro de Cássio, António Oliveira valorizou o legado do goleiro no Corinthians. Embora tenha sido o responsável por colocar o jogador no banco, o técnico não quis se aprofundar na decisão que fez Carlos Miguel virar titular.
“É um grandíssimo goleiro, é o maior ídolo da história do clube, e isso não se apaga, vai ficar gravado nas páginas douradas deste clube. Não sou eu que vou decidir a vida do Cássio, portanto, aquilo que eu posso dizer como ser humano é um jogador de uma dimensão humana fantástica, de uma personalidade fantástica, de um grande caráter, trabalhador, homem de família […] Um dia vou morrer feliz por dizer que fui treinador do Cássio.”, afirmou.