Antes de virar uma figura importante na mídia esportiva, Caio Ribeiro teve uma carreira sólida em campo. Formado no São Paulo, o ex-jogador revelou, ao programa “Alt Tabet“, uma grande identificação envolvendo os torcedores do Flamengo. Isso porque o espírito da ‘Nação’ foi visto como reflexo da personalidade dentro e fora dos gramados.
“O jogador sente o perfil de torcida, aquela que está na (hora) boa e na ruim, aquela só vai no clássico e na decisão, aquela que é mais dura e cobra mais… cada uma tem um perfil.”, disse Caio Ribeiro.
“Por isso que eu fui tão feliz no Flamengo. Eu sempre me identifiquei com a ‘massa’. Sempre fui um cara de hábitos simples.”, acrescentou.
Em relação ao convívio diário na profissão de jogador de futebol, Caio Ribeiro apontou que é impossível se blindar de todos os cenários. Neste contexto, todos os sentimentos causam um forte impacto nos treinos e jogos.
“Você sabe quando está em casa, quando as coisas estão dando certo. Você sabe quando não se encaixa no sistema, o treinador não gosta de você e a torcida tem menos paciência. O jogador sente tudo.”, contou.
Caio Ribeiro justifica postura na Globo
Apesar do estilo reservado, Caio Ribeiro não escapou de críticas durante a carreira. Levando em conta que detém um grande “canhão” trabalhando na Globo, o comentarista jamais vai realizar ataques pessoais na emissora.
“A minha crítica como comentarista é técnica. Eu não ataco o ser humano, eu analiso o atleta. Eu sei o quanto dói uma crítica. A primeira autocrítica é do atleta. A gente sabe quando joga mal, quando fez alguma coisa errada e quanto a gente estava em um dia bom. Me acho (um comentarista justo).”, afirmou.