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Brasil encerra mundial de atletismo paralímpico com 42 medalhas

País ficou em segundo no quadro de medalhas, só atrás da China em sua melhor campanha na competição

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
Brasil conquistou seu maior número de ouros na história (Takuma Matsushita/Getty Images)

Brasil conquistou seu maior número de ouros na história (Takuma Matsushita/Getty Images)

País ficou em segundo no quadro de medalhas, só atrás da China em sua melhor campanha na competição

O Brasil encerrou o Mundial de atletismo paralímpico em Kobe, no Japão, com a sua maior campanha dourada na história da competição. Foram 19 pódios dourados, superando as 16 vitórias registradas na edição de Lyon 2013, que até então era o recorde do país.

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Com isso, os brasileiros terminaram o Mundial no Japão na segunda posição do quadro geral de medalhas, com 42 pódios no total, sendo 19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes. A líder foi a China, com 33 ouros, 30 pratas e 24 bronzes.

Ao todo, foram 1.069 atletas de 102 países que competiram em provas de pista e campo no estádio Kobe Universiade Memorial Stadium. Pelo Brasil, foram 46 atletas e 10 atletas-guia que representaram o país na competição.

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Mundial foi adiado por conta da pandemia

O Mundial no Japão aconteceu no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 após o Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) solicitar ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) o adiamento do Mundial, que seria em 2021, devido à pandemia de coronavírus. Com isso, a cidade japonesa sediou o evento de atletismo no ano posterior ao Mundial de Paris 2023.

Confira todas as medalhas do Brasil em Kobe

Aline Rocha – T54
100m – 8º lugar
400m – 9º lugar
800m – 6º lugar
1.500m – 5º lugar
5.000m – 3º lugar (sem medalha)

Antônia Keyla – T20
400m – 5º lugar
1.500m – Prata

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Ariosvaldo Fernandes (Parré) – T53
100m – Prata
400m – DSQ (desclassificado, em inglês)

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André Rocha – F52 
Lançamento de disco – Ouro

Aser Ramos – T36
100m – 7º lugar
Salto em distância – 4º lugar

Bartolomeu Chaves – T37
400m – Ouro

Beth Gomes – F53 
Lançamento de disco – Ouro
Arremesso de peso – Prata
Lançamento de dardo – 6º lugar

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Bruno Christian – T47
Salto em distância – 12º lugar

Claudiney Batista – F56
Lançamento de disco – Ouro

Cícero Nobre – F57
Lançamento de dardo – Ouro

Daniel Martins – T20
400m – 5º lugar

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Débora Lima – T20
Salto em distância – Prata

Edenílson Floriani – F42
Lançamento de dardo – 6º lugar
Arremesso de peso – 4º lugar

Edson Cavalcante – T37
100m – 4º lugar
200m – 6º lugar

Eduardo Pereira – F34
Arremesso de peso – 9º lugar

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Felipe Gomes – T11
100m – 7º lugar
400m – Bronze

Fernanda Yara – T47
200m – 5º lugar
400m – Ouro

Giovanna Boscolo – F32
Lançamento de club – Bronze
Arremesso de peso – 5º lugar

Izabela Campos – F11
Lançamento de disco – Bronze
Arremesso de peso – 6º lugar

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Jerusa Geber – T11
100m – Ouro
200m – Bronze

João Victor – F37
Lançamento de disco – 5º lugar

Júlio César Agripino – T11
1.500m – Ouro
5.000m – Prata

Ketyla Teodoro – T12
200m – 7º lugar
400m – Bronze

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Lorena Spoladore – T11
100m – Bronze
Salto em distância – Prata

Lorraine Aguiar – T12
100m – Prata
200m – Bronze
400m – Prata

Lucas Lima – T47
400m – 10º lugar

Maria Clara Augusto – T47 
100m – 4º lugar
200m – 8º lugar
400m – 5º lugar

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Mateus Evangelista – T37
Salto em distância – Bronze

Petrúcio Ferreira – T47
100m – Ouro

Raissa Machado – F56
Lançamento de dardo – Ouro

Rayane Soares – T13
100m – Prata
200m – Ouro
400m – Bronze

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Ricardo Mendonça – T37
100m – Ouro
200m – DNS (não participou, em inglês)

Rodrigo Parreira – T36
Salto em distância – Bronze

Samuel Conceição – T20
400m – Ouro

Thalita Simplício – T11
200m – Prata
400m – Ouro

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Thiago Paulino – F57
Arremesso de peso – Prata

Verônica Hipólito – T36
100m – Bronze

Vinícius Quintino – T72 (petra)
100m – Prata

Vinícius Rodrigues – T63
100m – 5º lugar

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Wallison Fortes – T64
100m – 5º lugar
200m – Ouro

Wanna Brito – F32
Lançamento de club – Ouro
Arremesso de peso – Ouro

Washington Nascimento – T47
100m – 6º lugar

Yeltsin Jacques – T11
1.500m – DSQ (desclassificado, em inglês)
5.000m – Ouro

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Zileide Cassiano – T20 
Salto em distância – Ouro

Como funciona o atletismo paralímpico

O atletismo pode ser praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Há provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos, tanto no feminino quanto no masculino.

Para os atletas com deficiência visual, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe. Sendo obrigatório para os atletas da classe T11 (acuidade visual menor que LogMAR 2.60), opcional para a classe T12 (acuidade visual de LogMAR1.50 até 2.60; e/ou campo visual menor que 10 graus de diâmetro) e não permitido para os competidores da classe T13 (acuidade visual de LogMAR 1.40 até 1; e/ ou campo visual menor que 40 graus de diâmetro).

Nas provas de fundo de 5.000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca pode ser feita no decorrer da disputa). No caso de pódio, apenas o atleta-guia que terminar a prova recebe medalha.

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