O Botafogo volta a se ver relacionado a problemas com dívidas trabalhistas. Desta vez é uma cobrança feita pelo ex-treinador do clube, Luis Castro, que acionou a Fifa para cobrar débitos do período em que deixou o Glorioso, em meados de 2023.
De acordo com o GE, os valores da dívida não foram informados, mas seriam ligados aos salários do últimos mês em que o treinador, atual comandante do Al-Nassr (Arábia Saudita), trabalhou no Alvinegro. Além de valores do FGTS não depositados e também premiações pendentes que deveria receber.
Inicialmente, no acerto da saída de Luís Castro, o Botafogo havia se comprometido a pagar tal débito até julho de 2023, o que não aconteceu. Do lado do Al-Nassr, houve o cumprimento do acordo de pagamento da multa rescisória ao Fogão, esta em duas partes.
Com o não-pagamento no prazo inicial, foi procurado um acordo e o treinador decidiu abrir mão da multa por atraso e dos juros deste. Com isso, foi acertado que tal débito seria pago até dezembro, em cinco parcelas, das quais apenas a primeira delas foi quitada, o que causou a notificação do clube pelo estafe do português.
No processo, a Fifa acatou o pedido de Luís Castro e notificou o Glorioso sobre o pagamento da dívida, que deve ser feito em um prazo de 45 dias, a partir de 25 de abril (dia em que o clube recebeu tal petição). O que significa que terá de quitar o débito até dia 9 de julho.
Caso isto não ocorra, há o risco de que o Botafogo possa ter punido com o ‘transfer ban’, que proibiria o time de registrar atletas. O que, caso este se estenda, pode prejudicar uma possível ida ao mercado da bola, com a janela de transferências e se abrir em julho. Além das inscrições de Igor Jesus e Allan, reforços adquiridos pelo clube.