Vessoni defende atitude de Thiago Carpini em derrota do SPFC na Libertadores
Treinador do São Paulo demorou para realizar alterações no primeiro tempo após três jogadores lesionados
Thiago Carpini em partida pela Libertadores entre SPFC x Talleres (Créditos: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Na quinta-feira (04), o SPFC teve um grande revés na sua estreia na Libertadores. Além da derrota por 1 a 0 contra o Talleres, Thiago Carpini viu três dos seus jogadores titulares se lesionarem ainda nos primeiros 45 minutos. Portanto, o treinador fez duas alterações e esperou para realizar a terceira no segundo tempo, rendendo questionamentos, Vessoni defendeu a atitude do comandante.
Vessoni defende trocas de Thiago Carpini
Durante o programa G4, o comentarista esportivo defendeu o treinador do São Paulo. Apesar de ser conhecido por “segurar” as trocas durante as partidas, nesta ocasião, Vessoni acredita que foi a decisão correta e explicou: “Eles tinham perdido dois jogadores, dois atos de troca e aí faltava (…) só existem três atos de troca para cinco substituições (…) Fora o intervalo, no intervalo faz o que quer e troca os cinco”.
Vessoni relembrou aos espectadores que, na partida do SPFC, o lateral, Rafinha e o atacante Lucas machucaram, rendendo dois atos de troca nos primeiros 45 minutos. Na lesão de Welington Rato, Carpini teve uma decisão difícil, o comentarista detalha: “Aí virou, trocar ou não trocar porque gastaria o terceiro ato e você fica sem fazer mais nada no segundo tempo. Machucou alguém? Fica com dez e essa era a decisão de Sofia, aquela coisa difícil com pressão”.
Apesar da discussão nas redes sociais, o jornalista disse: “Eu acho que o Carpini fez certo. Estou com ele nessa. Eu faria a mesma coisa, faltavam 8 minutos com acréscimo, que foi grande, aliás. Foi exagerado, eu achei grande, aliás. Tudo bem que teve lesão, mas Conmebol (…) achei meio estranho. E eu faria a mesma coisa. Meu ponto é, do jeito que estava, com outros jogadores como James Rodríguez, quase que certeza de que poderia perder alguém na segunda etapa”.
No raciocínio do jornalista, se houvesse uma lesão ou expulsão de goleiro, acabaria colocando um jogador de linha na função. Na opinião de Vessoni, a situação teria sido muito mais complicada e finalizou: “Eu não lembro nem de um treinador de futebol ter sofrido essa situação, mas não lembro de uma situação como essa de nenhum outro treinador”.
