Com destaque para Jorge Jesus e Abel Ferreira, os estrangeiros seguem marcando presença no Brasil. Mesmo elogiando a presença de profissionais do exterior, André Rizek acredita que o futebol nacional não está formando novos treinadores. Neste cenário, o apresentador citou o caso de André Jardine, campeão olímpico à frente da seleção, mas que se encontra no México.
Após a experiência no São Paulo, Jardine ainda não teve uma nova oportunidade de trabalhar no Brasileirão. Diante disso, para embasar o ponto de vista, Rizek citou que Nicolás Larcamón, comandante do Cruzeiro, ganhou “prioridade” em relação ao ex-técnico do Tricolor.
“São 14 treinadores portugueses na Série A desde 2019, um número espantoso. Há um movimento nos clubes brasileiros de acreditar que, na média, o treinador estrangeiro pode entregar mais que o brasileiro. Eu acho sensacional que o futebol brasileiro, que sempre foi muito fechado para o resto do mundo, abra suas portas. O outro lado disso é como a gente não está formando novos treinadores brasileiros.”, disse Rizek, no Seleção SporTV.
“Todos os treinadores brasileiros que surgem são queimados rapidamente e não tem novas chances. O André Jardine foi campeão olímpico com a seleção brasileira e não tem espaço no Brasil, ele foi trabalhar no México. O futebol brasileiro preferiu o Larcamón do que estudar o Jardine.”, completou.
Rizek cita treinadores “queimados” no Brasil
Além de Jardine, Rizek citou que dois nomes promissores, Rogério Micale e Tiago Nunes, não alcançaram o sucesso esperado. Diante disso, na próxima edição do Campeonato Brasileiro, as novidades foram atreladas aos trabalhos de Thiago Carpini e Léo Condé.
“O Micale também não vingou, o Tiago Nunes não é bem visto no mercado… a gente não está formando treinadores. Qual a novidade deste ano na Série A? O Condé no Vitória, e o Carpini.”, indicou.