Muricy Ramalho compara James Rodríguez, do SPFC, com camisa 10 do futebol brasileiro: “Craque”
Ex-técnico e coordenador do São Paulo não poupou elogios ao meio-campista colombiano, citando também Paulo Henrique Ganso
Muricy Ramalho e James Rodríguez (Rubens Chiri/SPFC)
Muricy Ramalho foi entrevistado no programa Último Lance do TNT Sports, nesta terça-feira (30). O coordenador de futebol do SPFC foi questionado sobre James Rodríguez. O camisa 10 colombiano não conseguiu se firmar na equipe desde quando desembarcou no Brasil no ano passado, chegando a não ser inscrito para a primeira fase do Paulistão.
O ex-treinador elogiou o meio-campista, artilheiro da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. “James Rodríguez é um craque. No treino você vê ele fazer coisas que quase ninguém faz hoje, toca para um lado e olha para outro, encontra espaço onde quase ninguém vê”, analisou Muricy Ramalho.
O dirigente são-paulino aproveitou para mencionar outro camisa 10, também com passagem pelo MorumBIS. “É tipo um Paulo Henrique Ganso. A questão é que o futebol hoje está muito físico, muito pegado, e o James sente muito isso, ele sente demais, porque ele é um cara que cadencia o jogo”, comparou.
Muricy revela tentativa do SPFC em contratar Pezzolano
Na entrevista para o TNT Sports, Muricy Ramalho revelou que o uruguaio Paulo Pezzolano foi o plano A do São Paulo para substituir Dorival Júnior no começo do ano. Como o ex-técnico do Cruzeiro está empregado no Valladolid com multa rescisória elevada, o Tricolor Paulista foi atrás de Thiago Carpini, que estava no Juventude.
“Você esbarra na parte econômica. Nós conversamos com o Pezzolano, por exemplo. Fizemos uma entrevista muito legal com ele, treinador muito capacitado. Só que a multa era altíssima, não dava pra gente. Aí fomos para a opção do brasileiro”, disse Muricy.
Com a demissão de Carpini, Muricy Ramalho contou como foi contatar novamente Luis Zubeldía, um dos 10 nomes que o coordenador entrevistou no processo. O argentino havia pedido um tempo para o Tricolor depois de deixar a LDU em janeiro.
O dirigente reforçou que o argentino se adequou ao perfil procurado de um profissional jovem com conhecimento e currículo. “A gente não desistiu. Aqui não tem esse negócio de mimimi, de ressentimento. Babaquice no futebol, comigo não tem isso aqui. Se o cara é bom, não tem problema”, esclareceu.
