Figura de renome no futebol brasileiro, Muricy Ramalho foi o convidado do podcast “Casão Pod Tudo” desta semana. Entre os assuntos abordados com Walter Casagrande, o ex-treinador destacou como trabalha no SPFC, onde é coordenador, para implantar o espírito aguerrido, e teceu elogios ao Tricolor, apontando que os jogadores buscam “dar a vida” dentro de campo.
Segundo Muricy Ramalho, por toda a estrutura que o clube tem e pelos milhões de torcedores, não se aceita fazer “corpo mole” e muito menos a filosofia de conformismo em meio às derrotas.
“Ficar com conversa de que se aprende com derrota não desce. Perdeu no Morumbi é a morte, não pode perder. São coisas que a gente tem que por na cabeça dos atletas. Esse time que está aí, é muito desse espírito, porque não é um super time, mas quando está afim, enfrenta o Palmeiras super forte, Corinthians, Flamengo”, iniciou Muricy Ramalho.
“Tem que sentir… Se não o cara perde o jogo, vai pra casa e está tudo bem, e não pode ser assim. O cara morre dentro do campo. Por exemplo, a gente tem o Calleri. Ele quando acaba o jogo está esgotado. Morto. Não tem como andar. Assim que tem que ser”, pontuou o ex-treinador.
Muricy Ramalho crava Flamengo como “potência”
Ainda no papo com Casagrande, o coordenador técnico do São Paulo elencou o Flamengo como uma potência na atualidade do futebol brasileiro. Para Muricy Ramalho, o Tricolor conseguiu tirar justamente na entrega física a desvantagem em termos de qualidade no comparativo com o Flamengo, na finalíssima da Copa do Brasil da última temporada.
“O São Paulo ganhou a Copa do Brasil em cima da parte física, porque enfrentamos o Flamengo que é uma potência, que era melhor tecnicamente, muito mais favorito”, disse o ex-técnico.