A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi elogiada pela jornalista Milly Lacombe, que em sua coluna do UOL Esporte destacou a postura da mandatária do Verdão na partida contra o Flamengo, no domingo (21), pela 3ª rodada do Brasileirão Série A.
Para Milly Lacombe, a postura de Leila Pereira é diferente da dos demais dirigentes do futebol brasileiro e significa uma “revolução de afetos”, conforme intitulou a profissional em seu texto.
“Uma seguidora no Twitter me mandou a imagem de Leila Pereira confraternizando com as crianças flamenguistas que iriam entrar em campo com o time carioca antes da partida contra o Palmeiras em São Paulo”, destacou Milly Lacombe, que seguiu.
“No vídeo, Leila coloca a mão na cabeça das crianças, escuta o que dizem, conversa, posa para fotos, sorri. Parece pouca coisa, mas eu argumentaria que não é.”
Milly Lacombe diz que imagem com crianças rubro-negras traduz os métodos de Leila Pereira
A interação da presidente do Palmeiras com os torcedores mirins do Flamengo significam, para Milly Lacombe, a maneira de se comportar de Leila Pereira, que muitas vezes são “estranhos ao futebol”.
“O carinho dela com os pequenos e com as pequenas torcedores e torcedoras rivais é a imagem que melhor traduz seus métodos. É apenas elegante e decente tratarmos assim aqueles que vestem camisas que não são as nossas – especialmente crianças”, destacou a comentarista.
“A imagem do comportamento da presidente circula e mobiliza afetos que hoje são estanhos ao futebol: gentileza, carinho, amor, respeito.”
Ainda para a jornalista, Leila Pereira “mudou o curso da história” ao se posicionar na CBF, como chefe de delegação da seleção brasileira, sobre os casos de estupro cometidos por Daniel Alves e Robinho. Com isso, a entidade precisou comentar o assunto.
“Como chefe de delegação na viagem da seleção brasileira fez o que ninguém até ali tinha feito e falou sem reservas sobre os crimes de violência contra a mulher que envolvem jogadores quejá vestiram a camisa amarela”, apontou Milly Lacombe, que concluiu.
“Ao dar esse passo, obrigou que outros ali dentro fizessem o mesmo e assim mudou o curso dessa história dentro da CBF.”