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Gabigol em ação pelo Flamengo (Gilvan de Souza / Flamengo)
O comentarista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna do UOL Esporte, classificou como “absolutamente desnecessária” a atitude que levou Gabigol a ser suspenso por uma suposta fraude em exame antidoping. O jogador conseguiu efeito suspensivo pela CAS em relação decisão do TJD-AD (Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem), mas para o jornalista, a situação não muda em relação ao comportamento do atacante.
“De fato a pena de dois anos era exagerada para quem fez os exames após toda a celeuma, de sangue inclusive, com resultado negativo. Agora ele aguarda o julgamento do recurso, com grandes possibilidade de confirmação de tal decisão”, destacou Mauro Cezar, que seguiu com o recado.
“Mas antes de uma vitória do jogador, a decisão deve ser vista como o fim de um imbróglio no qual ele se envolveu de maneira ansolutamente desnecessária”, alertou o jornalista.
Para Mauro Cezar, Gabigol teve comportamento antiprofissional no Flamengo
Mesmo com a opinião de que a punição foi pesada para o atacante, já que o exame não constatou nenhuma substância ilegal, o jornalista acredita que o comportamento do atacante deve ser tema central do cenário enfrentado no clube da Gávea.
“O comportamento do atleta diante de um rotineiro exame no Centro de Treinamentos do clube foi incompatível com um profissional, de acordo com o relato dos agentes antidopagem que lá estiveram”, apontou Mauro Cezar.
“E isso não pode ser ignorado no contexto, evidentemente”, concluiu o jornalista sobre o episódio que resultou na suspensão do camisa 10 do Rubro-Negro.
Gabigol está apto a retornar aos treinamentos do Flamengo. O jogador não podia realizar nenhuma atividade como jogador profissional do clube durante o período da suspensão, que iria até abril de 2025. Ele deve retomar seu condicionamento físico antes de voltar aos gramados.
O atacante do Flamengo soma oito jogos disputados em 2024, com apenas dois gols marcados, e tem sido reserva de Pedro no time de Tite.
