O SPFC estreou na Copa Libertadores da América nesta quinta-feira (4) e ampliou o momento ruim com a derrota por 2 a 1 para o Talleres, na Argentina. Em análise no Uol sobre o Tricolor Paulista, Mauro Cezar Pereira citou dois jogadores que se tornaram problema para o clube nos últimos meses.
“Existem algumas ‘bombas-relógios’ que são deixadas para ele (Thiago Carpini). Uma delas é o James, que é indecifrável, e a outra é o Rafinha. Ele tem condição de jogar futebol profissional ainda? Essa é uma discussão que o São Paulo deveria levar adiante. Agora, como você barra o Rafinha? Complicado, ainda mais quando você tem um técnico assim (sem experiência)”, comentou o jornalista.
Após Dorival Júnior ser anunciado na seleção brasileira, o SPFC escolheu Thiago Carpini para ocupar a vaga de treinador. Ele teve bons resultados, como o título da Supercopa do Brasil contra o Palmeiras e a vitória na Neo Química Arena em clássico com o Corinthians. No entanto, oscilou em resultados e desempenho, caiu nas quartas do Paulistão e hoje está pressionado.
“São situações difíceis dentro do vestiário para um técnico do perfil do Thiago Carpini. O São Paulo teve um desafio difícil na estreia e acabou tendo uma série de problemas. O resultado não é um absurdo, é preciso entender o contexto”, complementou Mauro Cezar.
Após o tropeço nesta semana, o São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira (10), diante o Cobresal, no MorumBIS. Logo em seguida, o Tricolor se prepara para a estreia no Brasileirão Série A, em duelo com o Fortaleza, também em casa, no dia 13.
Carpini fala sobre momento no SPFC
“Qualquer coisa que eu fale em saldo negativo ou positivo, há controversas. Tenho minhas convicções. Tenho respaldo no vestiário, do grupo”, disse ele.
“Se eu ficar falando de Supercopa, tabu ou Novorizontino, isso é passado. Não vivo passado nem futuro, vivo presente. Infelizmente, não começamos como gostaríamos hoje”, concluiu o treinador do São Paulo.