
Thiago Carpini no comando do SPFC x Cobresal no MorumBIS (Créditos: Rubens Chiri e Paulo Pinto/Saopaulofc)
Thiago Carpini foi contratado com o aval de Muricy Ramalho, apesar de nunca ter treinado um clube da primeira divisão. O técnico iniciou seu trabalho no SPFC com a quebra do tabu em Itaquera e o título da Supercopa do Brasil. Apontado como culpado da eliminação do Paulistão, o comandante ganhou sobrevida com a vitória na Libertadores, mas Massini acredita que o treinador não seja o único culpado.
Massini aponta problemas na diretoria do São Paulo
Durante o programa G4 da Bandsports, o jornalista comentou a situação do SPFC e defendeu Thiago Carpini das críticas constantes, afirmando: “Não é a mesma coisa você criar uma carreira e cair num clube como esse, como o São Paulo, cheio de boa notícia. Reforma de estádio, patrocínio, naming rights, título (…). Então, isso tudo é pesado para ele administrar, por isso que tem que dividir com quem contrata. Tem que dividir com quem teve a ideia, com o Departamento Médico”.
Segundo Paulo Massini, a diretoria deveria ir até o público e explicar algumas das mudanças que vive no clube. Porém, afirma que a ausência em alguns momentos do comando expõe Thiago Carpini a mais críticas dos torcedores e da mídia esportiva.
O jornalista relembrou que a fase com Dorival Júnior, apesar do título inédito da Copa do Brasil, também teve problemas. Entre os principais questionamentos era a dificuldade para vencer como visitante, fato que apenas aconteceu nas últimas rodadas. Naquela época, a diretoria deu aval para o treinador para o seu trabalho.
Sobre as lesões constantes, muito apontadas como desgaste pela repetição dos titulares nas partidas ou pelos treinos, Massini foi enfático: “Tem que ver com o Departamento Médico e ele se exime disso (…). Machucava muito com Ceni, parou de machucar com Dorival, machuca demais com ele outra vez. Talvez ele tenha tido muita pressa para se firmar no comando do clube, para se auto afirmar, para mostrar conhecimento e aí ele arrebentou com o time. E aí tem jogadores que vão levar três meses para voltar”.