Luis Rosa se revolta com novas injúrias raciais a Vinícius Júnior: “A gente quer respeito”
Comentarista esportivo citou novos ataques ao atacante brasileiro antes da partida do Barcelona
Comentarista esportivo citou novos ataques ao atacante brasileiro antes da partida do Barcelona
Nesta terça-feira (16), o Barcelona recebeu o PSG pelas quartas de final da Champions League e foi derrotado por 4 a 1, com placar agregado de 6 a 4. Porém, antes do apito inicial, alguns torcedores culés proferiram injúrias raciais a Vinícius Júnior novamente, irritando a mídia esportiva e os brasileiros. Em análise, Luis Rosa cobra ações mais severas das entidades responsáveis.
Luis Rosa faz apelo a entidades no futebol
Durante o programa Fim de Papo do UOL Esportes, o comentarista esportivo comentou sobre os coros dos torcedores que entoaram: “Morra, Vinícius Júnior”. Os especialistas na conversa concordaram que, mesmo se a partida fosse contra o Real Madrid, o feito seria absurdo, mas sendo outra equipe, é ainda mais bizarro.
Luis Rosa se considerou triste, pois se considera torcedor fanático do Barcelona. O comentarista esportivo classificou a situação como “selvageria” e completou: “A gente não pode viver só de hashtag, o Vinícius Júnior é para nós um exemplo de luta. A pauta das questões de cor (…) a gente quer respeito”.
O especialista esportivo acredita que há necessidade de união social para que a luta pelos direitos raciais seja alcançada. Luis Rosa acredita que as entidades deveriam realizar maior pressão, assim como a sociedade e torceu pela classificação de Vinícius Júnior e o Real Madrid na Champions League.
Luis Rosa fez um apelo aos torcedores do Real Madrid que enfrentarão o maior rival em casa pelo La Liga: “Tomara que abracem, tomara que apoiem o seu jogador. Não só porque ele pode dar a vitória ao Real Madrid (…) mas porque o Real Madrid pode sacramentar outro título encaminhado com outra vitória no domingo. Mas que a gente possa falar, acho que está se tornando corriqueiro, os assuntos extracampo se tornam maiores que os do campo, mas é importante. A gente cobra, nós das entidades negras, que cobramos mais atitudes, menos hashtag, menos escrever no Twitter, que podamos mostrar com ações afirmativas”.