Dono de uma carreira importante, Diego Lugano precisou marcar inúmeros craques em campo. Assim, uma comparação entre Ronaldinho Gaúcho e Neymar surgiu durante debate sobre jogadores que deram mais trabalho ao ídolo do São Paulo. Como enfrentou os dois brasileiros, houve uma sinalização de que o atual camisa 10 da seleção foi mais difícil de ser anulado.
Por conta da agilidade de Neymar, Lugano lidou com uma extrema dificuldade em sair vencedor nos duelos individuais. Em relação ao desempenho dos nomes em questão, o uruguaio citou que o atacante do Al-Hilal viveu um auge mais duradouro que Ronaldinho.
“O Neymar tem uma carreira mais prolongada. Todo mundo fala que poderia ser maior. Lógico. Ronaldinho também poderia ter sido maior. O Neymar teve uma carreira maior que o Ronaldinho. O Ronaldinho foi mágico em três anos. O Neymar foi 10, 11 anos (constantes)”, disse Lugano ao canal “boppismo“.
“Eu tive a sorte de marcar os dois. Neymar (foi mais difícil). O Neymar é muito ágil”, completou.
Ainda que Ronaldinho Gaúcho não tenha sido escolhido, Lugano fez questão de exaltar o status do ‘Bruxo’, atrelado ao estilo de ‘futebol arte’. Presente em viagens ao lado do pentacampeão do mundo, o ex-zagueiro costuma notar o sentimento de idolatria dos torcedores pelo brasileiro.
“O Ronaldinho é mais mágico e tem algo que não se compra, que é a empatia e o carisma. Eu viajo muito com o Ronaldinho em eventos no mundo, e a imagem dele é intacta”, aponta o ex-zagueiro.
“Quando se fala de futebol arte, é a imagem dele. Não é nem Messi nem Cristiano… o cara tem um carisma impressionante. Mas, como o jogador, o Neymar tem uma carreira mais prolongada”, concluiu.
Antes de comparar Ronaldinho Gaúcho e Neymar, Lugano indicou jogador subestimado no Brasil
Em relação aos jogadores que tiveram uma passagem duradoura atuando no Brasil, o ex-zagueiro vê Dagoberto como subestimado. Isso porque, nos duelos contra o Athletico, o ex-jogador multicampeão foi o nome que mais causou problemas ao uruguaio em solo nacional.
“O Dagoberto foi f…! Ele é um jogador subestimado. No Brasil, jogando contra, foi o cara que mais me deu trabalho para marcar. Quando ele jogava no (Athletico) Paranaense, era chato pra caramba. Ele era bom, desafiador e gostava disso”, afirmou.