Um dos grandes goleiros do futebol brasileiro neste século foi Fernando Prass, que se tornou ídolo, principalmente, do Palmeiras. Ele chegou ao Verdão para disputar o Brasileirão Série B, em 2013 e ficou no clube até 2019, vencendo duas vezes o Brasileirão Série A, além de um título da Copa do Brasil, onde ele cobrou o pênalti decisivo.
E pênalti era algo que Prass se destacava. Não cobrando, mas defendendo. O torcedor do Palmeiras tem boas lembranças das penalidades defendidas pelo goleiro.
Prass explica a sua tática
O ex-goleiro esteve no podcast “Podporco”, onde relembrou histórias da sua carreira e, claro, a sua passagem marcante pelo Verdão.
Durante o papo, Prass foi perguntado sobre essa especialidade em defender pênaltis. Ele revelou que tirar a atenção do batedor é um dos principais fatores.
“É um jogo mental. Se eu deixar o cara botar a bola ali na marca do pênalti, contar os passos, respirar, lembrar do treino, mentalizar, visualizar… a chance dele fazer é muito grande. Então, você precisa fazer alguma coisa para tentar tirar o pensamento do cara na passada, no pé de apoio, na referência que ele tem da bola, do gol”, inciou.
Prass, então, disse que tentava tirar a atenção do batedor no momento que ele já tinha corrido para a bola.
“E eu fazia isso depois que o cara corria para a bola, porque se você fizer antes, o cara espera você parar e consegue organizar o pensamento. Agora, se você faz quando ele ta correndo para a bola, não da mais para refugar. Ele vai tentar entender o que eu to fazendo e só nisso ele já parou de contar as passadas, parou de mentalizar o gol, parou de tentar perceber algum movimento meu. Então, é uma maneira de tentar tirar o foco do cara”, finalizou.
Veja o que disse Prass na íntegra: