A Band exibiu neste domingo (21), durante o programa Show do Esporte, um tributo a Luciano do Valle. Na última sexta-feira (19), completou 10 anos o falecimento do narrador, apresentador e empresário que marcou época na mídia esportiva brasileira.
Cléber Machado foi um dos narradores que participou da homenagem a Luciano do Valle, em matéria veiculada no tradicional programa esportivo que o saudoso jornalista ajudou a consagrar nos anos 80 e 90.
O narrador do SBT foi questionado sobre qual dos três principais locutores esportivos da história da televisão teria sido o melhor de todos, entre Luciano, Galvão Bueno e Silvio Luiz.
Mesmo com uma questão tão complicada, Cléber Machado não ficou em cima do muro. “Você tem que escolher um. ‘Ou você escolhe um ou eu te jogo da janela’. Tá bom: Luciano”, respondeu o ex-narrador da Globo.
Outros notáveis locutores esportivos da televisão não pipocaram ao responder que Luciano do Valle foi o melhor da história, como Nivaldo Prieto e Oliveira Andrade. “No conjunto da obra, indiscutivelmente o Luciano do Valle. Fez muito, muito pelo esporte brasileiro”, justificou Oliveira.
Luciano do Valle quase voltou para a Globo
O próprio Galvão Bueno participou da reportagem, respondendo à questão sobre quem seria o maior narrador da TV de todos os tempos, entre ele, Silvio Luiz e Luciano do Valle. “Isso não é uma pergunta, é uma maldade”, brincou. “Vou dar uma resposta tranquila: os três”, concluiu.
Atual titular da Globo, Luís Roberto também se esquivou. “Se eu fosse chefe, eu acho que não ia dormir de noite. Já pensou, fazer uma escala, amanhã quem que vai narrar?”, exemplificou. Everaldo Marques também titubeou: “Não dá”.
Galvão Bueno se lembrou dos tempos em que ‘rivalizava’ com Luciano do Valle nas transmissões esportivas. “Sempre existiu uma rivalidade muito sadia, mas sempre fomos amigos, visitávamos um a cabine do outro, sempre nos jogos trocávamos ideias, jantávamos muitas vezes”, lembrou o narrador.
Por fim, Luís Roberto relatou que Luciano por muito pouco não voltou para a Globo, onde trabalhou entre 1970 e 1982, no início da década passada por volta de 2010 e 2011. “O Galvão era um entusiasta dessa possibilidade”, confidenciou.