Abel Ferreira aponta diferencial do Palmeiras em relação aos clubes europeus
Treinador não quis falar sobre ofertas do Velho Continente e fez questão de valorizar status no time alviverde
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras (Fabio Menotti/Palmeiras)
Tricampeão paulista, Abel Ferreira segue fazendo história à frente do Palmeiras. Eleito como melhor técnico do torneio estadual, o português não tem planos de interromper o atual ciclo, algo que foi detalhado ao “Quebrada FC“, do Podpah. Ainda que seja um cenário tentador trabalhar na Europa, o comandante do Verdão sinalizou que não teria as mesmas condições de trabalho e poderia ser demitido de forma rápida.
“Isso pouco importa agora. O que importa é que eu sou feliz no Palmeiras e minha família é feliz no Brasil. Felizmente, minha vida como jogador e treinador me permite escolher onde eu quero estar. Vocês veem que no futebol europeu, mesmo nos melhores clubes, Tottenham, Chelsea, Manchester United sempre estão trocando treinadores.”, disse.
Crucial no planejamento do Palmeiras, Abel Ferreira valorizou o posto alcançado nos bastidores. Além de recusar uma volta ao futebol europeu, o técnico também disse “não” aos milhões do Oriente Médio.
“O treinador (na Europa) tem pouca decisão no processo. Eu aqui (no Palmeiras) sou mais um do processo. A presidente me reconhece, os jogadores me reconhecem, nossa torcida me reconhece, a minha comissão técnica… há uma harmonia não só no plantel, mas dentro do CT.”, prosseguiu.
Abel ressalta aprendizado no Palmeiras
Desbancado pelo São Paulo na Supercopa, o Palmeiras se manteve focado para vencer o Paulistão. Apesar do amargo deixado pelo vice, Abel Ferreira indicou que o desfecho ajudou na evolução do time na sequência de 2024.
“O exemplo deste início de temporada é a cara da nossa equipe. Algumas vezes vamos ganhar, outras vamos perder. Aprendemos muito com o São Paulo quando perdemos. Nos reerguemos e continuamos nosso processo. Nem sempre o futebol é justo, é assim que funciona. Algumas vezes ganhamos com sorte, e outras com competência.
“Ganhando ou perdendo, nós não fugimos do nosso caminho. Nos reerguemos de pancadas. Dificilmente somos nocauteados, resistimos sempre e somos compensados com mais vitória do que derrotas.”, afirmou.
