Home Extracampo RMP detona dirigentes do Flamengo por atitude envolvendo documentário: “Embrulha o estômago”

RMP detona dirigentes do Flamengo por atitude envolvendo documentário: “Embrulha o estômago”

Comentarista disse que 2019 foi o ano em que o Rubro-Negro mais investiu no futebol, mas economizou na estrutura que acabaria matando os dez jovens

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Ninho do Urubu, CT do Flamengo (Divulgação / Flamengo)

O documentário lançado pela Netflix, chamado “O ninho, futebol e tragédia”, que conta a história do incêndio que matou dez jovens das divisões de base do Flamengo no Ninho do Urubu, recebeu elogios e chamou a atenção de Renato Maurício Prado, o RMP.

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Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista destacou a obra da Netflix, mas chamou a atenção para um detalhe fundamental: como os dirigentes do Flamengo não investiram no local que abrigava os jovens que morreram naquele dia.

“O que mais salta aos olhos e embrulha o estômago, porém, é a (não) atuações dos dirigentes rubro-negros”, detonou RMP em sua coluna.

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“Como puderam ser tão irresponsáveis, diante de tantos alertas, multas e outras advertências, inclusive sobre a gambiarra fatal no ar condicionado? A alegação de que nada valia a pena ser feito pois “logo os meninos iriam ser transferidos para o antigo hotel-concentração dos profissionais”, no próprio CT é risível, irresponsável e inconsequente. Agiriam assim com seus filhos?”

Ele lembrou que o Flamengo fez um alto investimento no futebol em 2019, mas não fez o mesmo olhando para os garotos das divisões de base.

“Como tais cartolas puderam serão tão frios, insensíveis e mesquinhos no trato com os familiares após a tragédia e, principalmente, durante as negociações das indenizações às famílias? Não custa lembrar que 2019 foi o ano em que o Flamengo mais investiu no futebol”, lembrou RMP.

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RMP elogiou o documentário da Netflix

O comentarista chamou a atenção para o fato de o documentário não trazer fatos novos, mas elogiou a maneira que a história é contada de forma real, incluindo depoimentos de familiares dos dez jovens que morreram naquele dia.

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“É ótimo e impressiona pelo roteiro, muito bem feito, que mistura todos os absurdos que cercaram aquela catástrofe (antes e depois)”, elogiou RMP.

“Com depoimentos emocionados e emocionantes dos pais das vítimas, que se tornaram tão vítimas quantos seus filhos queimados naquele alojamento improvisado.”

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