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Dorival Júnior em coletiva na seleção brasileira em Londres (Rafael Ribeiro / CBF)
Apresentador não gostou do tom utilizado pelo treinador da seleção brasileira ao comentar os crimes cometidos pelos ex-jogadores
Presos e condenados por estupro, Robinho e Daniel Alves seguem como pauta da mídia esportiva e André Rizek, apresentador do Grupo Globo, em seu X (antigo Twitter), abordou a fala de Dorival Júnior sobre o tema para tecer críticas ao novo treinador da seleção brasileira.
Isso porque Dorival Júnior, antes de falar sobre os crimes, disse que Robinho era uma “pessoa fantástica” e chegou a escorregar ao citar que “se houve crime, tem que ser penalizado”, já com seu ex-comandado no Santos condenado na Itália e com prisão homologada no Brasil.
André Rizek chamou a atenção para o fato de Robinho ser um estuprador condenado e pelo fato de que criminosos desta natureza podem ser “pessoas doces, sorridentes e ter um show de simpatia”.
A fala de Dorival sobre os casos Robinho e Daniel Alves
Em coletiva de imprensa, Dorival Júnior foi questionado e comentou as prisões dos dois ex-jogadores. Antes, lembrou que foi comandante de Robinho e disse que tinha boa relação com o ex-atacante.
“Como treinador da Seleção, tenho obrigação de me manifestar. Primeiro, acho que é uma situação muito delicada. O Robinho foi meu atleta, uma pessoa fantástica, um profissional desses, dentro da nossa convivência, acima da média. Não tive oportunidade de trabalhar com o Daniel, mas a história dele dentro do futebol todos nós conhecemos”, iniciou Dorival com elogios aos dois ex-jogadores condenados por estupro.
“Fico, naturalmente, até… É um momento difícil para nós expressarmos toda e qualquer situação. Primeiro eu penso nas famílias das pessoas envolvidas e principalmente das vítimas envolvidas nesses episódios, que acontecem diariamente no nosso país e em todo mundo e que, de repente, não são abordados, são abafados porque as pessoas não têm voz”, seguiu Dorival, que concluiu:
“Se houve realmente e comprovado algum tipo de crime, ele tem que ser penalizado. Por mais que doa no meu coração falar disso a respeito de uma pessoa com quem tive um convívio excepcional.”
