
Ex-goleiro aponta grande destaque na posição - Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras
Fernando Prass foi mais um daqueles goleiros que se tornaram referência no futebol brasileiro. No Palmeiras, por exemplo, teve a missão de substituir um jogador idolatrado pela torcida que atendia pelo nome de Marcos. Aposentados dos gramados, o ex-arqueiro avalia qual aquele que ele considera atualmente ser o melhor debaixo das traves, deixando Weverton de fora.
Durante participação no podcast Benja Me Mucho, o apresentador Benjamin Back mencionou Ederson, do Manchester City, e Alisson, do Liverpool. “Quem você salva do penhasco?”, indagou, excluindo o nome de Weverton da avaliação.
“Alisson. O Alisson e o Ederson são absurdos. Eu, particularmente o meu goleiro ideal é o Alisson. O Ederson com os pés é um absurdo, com as mãos também, mas ele está em um time que exige mais dele com os pés”, avalia Prass sobre o arqueiro do Manchester City.
“Agora, eu acho o Alisson muito equilibrado, mas ficou aquela coisa de Copa do Mundo. ‘Ah que o goleiro tem que ser decisivo’. A gente viu que o problema do Brasil não está no goleiro”, responde o ex-goleiro.
“Uma das únicas posições que o Brasil não precisa pensar é goleiro, tanto que o Ederson entrou no lugar do Alisson e também sofreu gols. Esses dois são goleiros para a seleção brasileira por muitos anos”, acrescentou.
Com Ederson e Alisson lesionados, o técnico Dorival Júnior convocou Bento (Ahletico), Rafael (SPFC) e Léo Jardim (Vasco), tirando Weverton da lista após convocações recorrentes. Antes dos amistosos contra Inglaterra e Espanha, Prass ‘acertou’ qual seria o escolhido para figurar entre os titulares.
“Levando em conta o contexto todo, projetando futuramente a seleção. Eu acho que joga o Bento. Já foi para a seleção antes, apesar de não ter jogado”, disse no programa Resenha da Rodada, da ESPN.
Prass aponta jogador do Palmeiras injustiçado na seleção brasileira
Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-goleiro e comentarista da ESPN recordou o ciclo vitorioso vivido pelo Verdão enquanto fazia parte do elenco.
Na ocasião, Dudu era o grande protagonista, mas nem por isso teve as oportunidades que entendia merecer na seleção brasileira. Neste cenário, o ex-goleiro acredita que os técnicos não foram corretos.
“Todo mundo sabia que o Dudu, na base, era craque. É difícil explicar… a seleção é difícil. Se ele montar uma seleção, tu montar e eu montar, vai dar discussão”, disse Prass.
“Na época, o Dudu estava muito bem, mas tinham outras opções. Se a gente falar de 2015 e 2016, o Dudu seria titular da seleção hoje”, disse o comentarista sobre o camisa 7 do Palmeiras.