Home Futebol Nilson Cesar manda recado após vitória da seleção brasileira: “Chega de babar ovo”

Nilson Cesar manda recado após vitória da seleção brasileira: “Chega de babar ovo”

Narrador da rádio Jovem Pan critica torcedores e analistas esportivos que exaltam os jogadores europeus em detrimento dos brasileiros

Marcel Rauen
Marcel Rauen é um jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

O narrador esportivo Nilson Cesar (Reprodução / YouTube)

Bastou a seleção brasileira vencer a Inglaterra em amistoso ontem (23), em Londres, para muitos personagens da imprensa demonstrarem esperança que melhores dias virão para o futebol brasileiro. O jornalista Nilson Cesar, por exemplo, criticou os analistas que “babam ovo” para jogadores do futebol europeu.

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Segundo ele, o Brasil ainda é o maior celeiro de bons jogadores do futebol mundial e elogiou a estreia da seleção sob o comando do técnico Dorival Júnior.

“Chega de ‘babar ovo’ para um monte de ‘meia boca’ europeu . Já vi craques de verdade com os meus 62 anos de idade. O melhor ‘pé de obra’ é do jogador brasileiro. Precisa resgatar mesmo o espírito de jogar na seleção. Gostei desse começo. Tomara que evolua muito”, comentou o narrador em publicação no “X”.

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Na sequência, Nilson Cesar criticou quem acha que o meia inglês Bellingham é fora de série.

“Eu vi Zico . Não posso achar Bellingham genial . A minha referência de craque de verdade é outra. Para os dias de hoje um grande jogador e ponto. Nada mais. Gênio foi Zico”, completou.

Sormani tem opinião parecida com a de Nilson Cesar

Companheiro de Nilson Cesar na imprensa, o comentarista Fábio Sormani também exaltou a vitória brasileira em Wembley e detonou os críticos do futebol brasileiro.

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“Antes de a bola rolar os comentaristas e torcedores da atual geração, os chamados “enzos”, vociferaram que a Inglaterra era favorita, que iria ganhar, que iria humilhar nosso selecionado, que o Brasil não tem mais um time que mete medo nos adversários, que passaria vergonha em Wembley e blábláblá”, criticou Sormani em seu blog.

“Aliás, o que mais temos hoje em dia são blábláblás que ecoa através dos gritos de uma geração de comentaristas e torcedores que foram forjados (eu reconheço) numa época de fracassos de nosso selecionado, que não ganha e nem chega a uma final de Copa do Mundo desde 2002. Mas, apesar disso, se esquecem do nosso passado e do DNA do brasileiro para jogar futebol — o que é inegável.

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