Crítico ferrenho ao trabalho de Thiago Carpini no São Paulo, Muller não tem dúvidas em dizer que o correto seria a demissão do técnico. Desde a eliminação nas quartas de final do Paulistão para o Novorizontino, a pressão pela troca foi grande, mas o presidente do clube, Julio Casares, garantiu que o mesmo será mantido no cargo.
Assim como no MorumBIS, quando foi vaiado e chamado de “burro” pela torcida, Carpini é “persona non grata” também nas redes sociais. Na visão de muitos, este era o momento ideal para o SPFC buscar uma nova alternativa no mercado. Nos últimos dias, a saída de Felipão do Atlético-MG repercutiu no noticiário são-paulino.
Para Muller, esta seria uma opção interessante pelo tamanho de Felipão, um currículo incontestável que é o que falta para o atual técnico tricolor. Na sua visão, o jogador teria um respeito maior por tudo que ele significa.
“Eu trazia o Felipão. Competência e experiência não faltam. Eu estava falando fora do ar, o Carpini chegou aqui, o elenco está aqui, acima dele. O Felipão vindo ele chega aqui e o elenco fica abaixo dele. Isso tem muita diferença”, afirmou o comentarista.
O São Paulo só volta a campo no próximo dia 4 de abril, contra o Talleres, na Argentina, pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores. Uma derrota logo de cara deixaria Carpini ainda mais pressionado no comando.
“Alvo” de Muller, Carpini é bancado por presidente do SPFC
Presente no sorteio dos grupos da Libertadores, Julio Casares foi perguntado sobre o futuro de Thiago Carpini. Desde a queda no Paulistão, muito se questiona continuidade ou não do treinador. A princípio, o clube não cogita a hipótese.
“O Carpini assumiu o time e foi campeão da Supercopa, quebrou um tabu que incomodava havia muito tempo, e está há dois meses e quinze dias no cargo, 14 jogos”, iniciou Casares.
“O trabalho continua, com foco, tranquilidade, ajustes são feitos sempre. É um grande técnico, tem comissão técnica competente, elenco está comprometido, aposta nessa relação positiva com o técnico. Vamos continuar, com serenidade e tranquilidade”, concluiu.