Muller surpreende e crava futuro de Carpini no SPFC: “Ele é fraco”

Thiago Carpini foi chamado de ‘burro’ durante e depois da partida entre São Paulo e Novorizontino, domingo, no estádio do MorumBIS. Irritado com o desempenho e a demora nas substituições, o torcedor pediu a demissão do treinador. Integrante do Mesa Redonda, da TV Gazeta, o ex-jogador Muller disparou críticas e prevê troca no comando técnico.

“Já caiu, já caiu. Depois você me fala. Ele não está no nível do time, nunca esteve. Ele ganhou a Supercopa e eu critiquei ele, classificou contra o Ituano e eu continuei criticando ele, ganhou não sei de quem no Morumbi naquele sufoco. Eu tenho alguma coisa pessoal com ele? Nunca vi na minha vida, só digo que ele não está no nível do time, nunca esteve e nunca estará”, desabafou o comentarista.

“O treinador do São Paulo é fraco e continua sendo. ‘Ah ele foi bem no Juventude’. Eu não tenho nada com o Juventude, eu sou são-paulino. Qual é o desempenho do SPFC? O Carpini não pode continuar no São Paulo, precisa de um treinador pra Libertadores, daqui um mês começa”, lembrou Muller.

São Paulo e Novorizontino ficaram no empate em 1 a 1, no domingo, em jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Na disputa de pênaltis, o Tricolor até saiu na frente após defesa de Rafael logo na pimeira batida do adversário. Contudo, Michel Araújo e Diego Costa desperdiçaram suas respectivas cobranças.

No estádio e nas redes sociais, os torcedores estavam na bronca com Thiago Carpini. A princípio, porém, o clube sequer cogita a demissão do treinador.

Criticado por Muller, Carpini explica por que James não bateu pênalti

Acionado nos últimos 15′ minutos do jogo, James Rodríguez era, na teoria, um dos prováveis batedores de pênaltis. Entretanto, chamou a atenção a ausência do meia colombiano na disputa da marca da cal. Em entrevista coletiva, Carpini explicou que os jogadores mais confiantes foram os escolhidos para bater.

“Em relação aos pênaltis, nós temos um relatório do que trabalhamos na semana com o percentual de cada um, mas no dia a gente também ouve o feedback do atleta, por estar seguro ou não, e temos que levar isso em conta também, se o atleta está à vontade ou não”, disse o treinador.

“(Ele não pediu para não bater). Só que outros atletas se manifestaram antes sobre bater, esperamos a manifestação dos atletas e seguimos assim. Gostaria de exaltar a personalidade do Diego, que quis bater. Erramos todos e caímos de pé, convictos com o que foi feito”, concluiu Carpini.