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Mauro Cezar perde processo milionário movido contra a ESPN

Decisão foi tomada já em segunda instância, mas advogado do comentarista disse que recurso foi interpelado

Por Matheus Camargo em 20/03/2024 13:03 - Atualizado há 9 meses

Mauro Cezar em entrada ao vivo na ESPN (Reprodução)

O comentarista Mauro Cezar Pereira moveu um processo contra a ESPN, empresa que trabalhou até 2020, e perdeu parcialmente, segundo publicação do site F5, da Folha. O processo foi aberto em 2021 na 28ª Vara do Trabalho de São Paulo.

A busca de Mauro Cezar era pelo reconhecimento empregatício junto à ESPN, onde ele executou as funções de chefe de reportagem, de 2004 a 2008, e de comentarista, cargo que manteve até sair da emissora em 2020.

A alegação do profissional também foi de que teve perda de ganhos em 2019, já que ele deixou de ser funcionário exclusivo da ESPN após ter seu salário reduzido. Na primeira instância, a Justiça negou o pedido de Mauro Cezar. O último julgamento, em segunda instância, foi em 9 de março.

O desembargador do caso, Sergio José Bueno Machado, foi o relator e decidiu reconhecer apenas o vínculo como chefe de reportagem, em que o valor era menor. O pedido do comentarista era de R$ 3,1 milhões. O que foi concedido foi o valor de 15%, segundo o F5, após o plenário seguir o relator.

A ESPN foi procurada pelo Torcedores.com e decidiu não comentar o assunto.

Advogado interpela recurso e pode levar caso a outras instâncias

Em trecho divulgado pelo F5, o advogado de Mauro Cezar Pereira, Rafael Bonino, destacou que não há concordância com a decisão da Justiça paulista.

“Não concordamos com a decisão do Tribunal. Já apresentamos recurso de embargos de declaração. Esse recurso é analisado pelo mesmo tribunal que julgou o recurso ordinário”, disse o advogado do jornalista.

“No caso do Mauro entendemos que há prova robusta da subordinação durante todo o contrato mantido com a ESPN e não apenas durante o período entre outubro de 2004 e 2008, período esse que a justiça reconheceu o vínculo empregatício.”

Ele ainda deixou claro que o caso pode ir para instâncias maiores após a definição.

“Julgando os embargos, dependendo do resultado, provavelmente levaremos o caso para o TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília”, destacou ao F5 o profissional.

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