O Flamengo demonstrou interesse na contratação do meio-campista Maycon, que defende o Corinthians por empréstimo, mas que pertence ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e o negócio não avançou.
A maioria dos meios de comunicação brasileiros informou que o jogador recusou a oferta para se transferir ao time carioca e preferiu seguir no Timão, mesmo com direitos de imagem atrasados.
Mas, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna no UOL Esporte, Maycon não teve a oportunidade de recusar o Flamengo, já que o Rubro-negro nem chegou um acordo com o Shakhtar.
“O blog apurou que o Flamengo fez uma proposta de 3 milhões de euros por Maycon. Há cerca de um mês. Mas não houve acordo com o Shakhtar, que queria o dobro”, revelou Mauro Cezar, que ainda salientou que “não houve acordo”.
“Se Flamengo e Shakhtar não chegaram a um consenso, obviamente Maycon não teve a opção de seguir para o Rio de Janeiro. Simples, não? Restou ao meio-campista ficar no clube que lhe deve meses do direito de imagem. E buscar uma promessa dos dirigentes de que irão lhe pagar logo”, completou o jornalista.
Mauro Cezar diz que Corinthians pode “cruzeirar”
Em participação durante live no UOL Esporte, o jornalista reagiu à informação que o Corinthians deve R$ 100 milhões em direitos de imagem.
Para Mauro Cezar, o clube paulista passa por uma situação que, caso não seja interrompida, pode resultar em caos financeiro.
“Devem R$ 100 milhões de direitos de imagem até de jogadores que foram embora, e dois titulares históricos, Cássio e Fagner (…) Os caras estão acabando com o Corinthians, é difícil destruir o Corinthians porque é um clube muito grande, mas é um processo que não para”, disse o comentarista.
Na sequência, Mauro Cezar sinalizou que, para ‘cruzeirar’, o Corinthians vai precisar de uma grande irresponsabilidade nos bastidores.
“A gente vem falando disso. ‘Vai cruzeirar.’ É mais difícil ‘cruzeirar’ porque (o Corinthians) é maior que o Cruzeiro, mas é um processo que parece que não acaba. O Santos está na segunda divisão, e o Corinthians correu o mesmo risco. Isso não foi de uma hora para outra.”, completou.