Home Futebol Mauro Cezar aponta clube do Brasileirão que pode repetir o Flamengo

Mauro Cezar aponta clube do Brasileirão que pode repetir o Flamengo

Comentarista lembrou dívida do Flamengo, que começou a ser abatida com uma nova administração em 2013

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Mauro Cezar é comentarista da Jovem Pan e do GOAT (Reprodução)

O comentarista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna do UOL Esporte, disse que o Corinthians pode repetir o Flamengo em sua reconstrução financeira, mas precisa “tomar o remédio amargo” semelhante ao que o Rubro-Negro começou a fazer em 2013, com o início da gestão Eduardo Bandeira de Mello.

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Segundo ele, o endividamento do Flamengo estaria, atualmente, na casa dos R$ 2 bilhões, semelhante ao do Timão – que conta o valor da Neo Química Arena para chegar ao prejuízo bilionário.

“Há pouco mais de 11 anos, quando a reformulação financeiro-administrativa do clube teve início, os rubro-negros deviam R$ 750 milhões ante receita anual de R$ 212 milhões. O valor do endividamento, atualizado, estaria hoje na casa dos R$ 2 bilhões”, revelou Mauro Cezar Pereira, que seguiu:

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“Era uma relação pesadíssima, com a dívida equivalente a mais de 3,5 vezes o valor arrecadado pela agremiação durante uma temporada. E essa crise econômica foi superada incrivelmente.”

Corinthians pode superar problemas, segundo Mauro Cezar

Para Mauro Cezar Pereira, com o atual faturamento e o tamanho da dívida, somada à força financeira do clube por conta de seus milhões de torcedores e de outros fatores, além do “remédio amargo” que o Flamengo tomou a partir de 2013, o clube da capital paulista pode se reformular como o Rubro-Negro conseguiu fazer.

“O Corinthians projeta um faturamento de R$ 954,5 milhões para o fechamento dos números de 2023. A dívida, segundo seus próprios dirigentes, está em torno de R$ 2 bilhões (…) É evidente que os alvinegros podem superar seus problemas econômicos”, sugeriu o comentarista, que concluiu:

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“Mas para isso seria necessário tomar o mesmo remédio amargo dos flamenguistas, com corte de custos, dispensa de jogadores caros e esforço para alavancar as receitas.”

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