Conforme jornalista, times da segunda divisão do Campeonato Brasileiro desconhecem contrato entre a entidade e a Brax
Na sexta-feira (01), foi definido o acordo do Santos com a Globo para a transmissão dos jogos da equipe no Brasileirão Série B como mandante. Além da emissora, SporTV e Premiere também poderão exibir as partidas do Peixe ao vivo em todas as suas plataformas.
Em sua coluna no portal R7, Flávio Ricco repercutiu a decisão que interferiu nos planos da Band. A emissora transmitiu o Campeonato Brasileiro da segunda divisão em 2023, com exclusividade na TV aberta. Os direitos foram cedidos pela Brax, empresa detentora da competição, até 2026.
O jornalista reforçou que a emissora paulista recebeu uma ‘ducha de água fria’ com a medida que favoreceu a Globo, referente às partidas do Santos. “Clima [na Band] já é completamente outro”, ressaltou.
CBF realiza maior parte dos pagamentos aos times do Brasileirão Série B
Além disso, Flávio Ricco comunicou que o contrato do Brasileirão Série B firmado por CBF e Brax nunca foi apresentado aos presidentes dos clubes da competição. “Duvida-se até da existência de tal documento”, complementou.
O colunista informou que a CBF foi a responsável pela maior parte dos repasses às equipes do Brasileirão Série B. Flávio Ricco acrescentou que a entidade pagou entre 120 e 130 milhões de reais aos clubes. Já a Brax teria injetado cerca de 80 milhões.
Para 2024, a CBF deve novamente ser a responsável pela fatia maior do pagamento aos 20 clubes do Brasileirão Série B. De acordo com Flávio Ricco, a atitude pode ser decisiva para o futuro do presidente da principal entidade do futebol brasileiro.
“O fato da CBF ser levada agora, novamente, a tirar dinheiro do caixa para fazer frente a todos os pagamentos irá enfraquecer ainda mais a posição do seu presidente, Ednaldo Rodrigues. Há, inclusive, o entendimento que, tais fatos, poderão determinar a sua queda”, escreveu o jornalista.