O Grêmio inaugurou sua moderna Arena em dezembro de 2012, deixando de atuar no estádio Olímpico Monumental em fevereiro do ano seguinte.
Já são 11 anos que o Tricolor Gaúcho não joga em seu velho casarão, com a última partida sendo uma vitória por 1 a 0 sobre o Veranópolis pelo Gauchão 2013, gol do zagueiro Werley.
Desde que o Grêmio passou a mandar suas partidas na Arena, o clube busca antecipar a posse da gestão do estádio, cuja construção foi através da empreiteira OAS, atualmente empresa Metha. Conforme o contrato firmado, o Tricolor passará a ter a autonomia do local em dezembro de 2032.
Contudo, o Imortal necessitaria entregar a área do estádio Olímpico para as empresas OAS 26 e Karagounis. Mas estas estariam descumprindo o acordo, além do consórcio Arena Porto Alegrense.
Segundo o jornalista Jocimar Farina, do portal GZH, há uma possibilidade remota do Grêmio voltar a usar o estádio Olímpico para seus jogos, caso não chegue a um denominador comum com as partes envolvidas.
“Duas hipóteses são as mais prováveis. A primeira seria buscar um investidor, que recuperaria o Olímpico. A outra possibilidade é usar a área do antigo estádio para viabilizar a construção de um novo estádio”, escreveu Farina.
Antigo estádio do Grêmio virou área de risco
Sem receber treinos desde dezembro de 2014, a antiga casa tricolor se encontra atualmente abandonada, com a estrutura do estádio se deteriorando, além da área desvalorizada. Além disso, os moradores da região vêm convivendo com assaltos, com o Olímpico abrigando mendigos.
Para que as prometidas reformas na área do estádio inaugurado em 1954 e no entorno da Arena do Grêmio ocorram, é preciso que aconteça a chamada troca de chaves. Ou seja, a OAS 26 e a Karagounis assumiriam a área do velho casarão tricolor, enquanto o Grêmio ficaria com 100% da gestão da casa atual gremista.
Mas os bancos vêm cobrando uma dívida de R$ 226,39 milhões à antiga OAS pelo empréstimo à empreiteira para a construção da Arena do Grêmio, que chegou a ser penhorada no ano passado.