Home Futebol Elano sinaliza torcida com atitude mais “intimidadora” do futebol brasileiro

Elano sinaliza torcida com atitude mais “intimidadora” do futebol brasileiro

Ex-jogador recordou provocação que foi alvo após falha cometida na seleção brasileira

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Elano, em trabalho no CT Rei Pelé (Ivan Storti/Santos FC)

Elano, em trabalho no CT Rei Pelé (Ivan Storti/Santos FC)

Dono de uma carreira vitoriosa, Elano encarou a pressão de grandes torcidas ao longo da carreira. Em entrevista ao programa Resenha ESPN, o ídolo do Santos trouxe um relato específico envolvendo o Athletico. Após a eliminação da seleção brasileira na Copa América de 2011, o público presente na Arena da Baixada fez questão de emitir uma provocação atrelada ao pênalti perdido contra o Paraguai.

Além do cântico, Elano apontou que a caveira presente nas arquibancadas causou um sentimento de intimidação. Neste cenário, o movimento do símbolo presente entre os torcedores do Athletico ficou marcado em sua memória.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“O coro mais bonito com meu nome foi na Arena da Baixada quando eu perdi o pênalti na Copa América e vim jogar. Ali eu entendi que os caras me conhecem mesmo. Aquela caveira do Athletico subindo e descendo no meio da torcida… eu fui bater escanteio e os caras gritavam: ‘ão, ão, ão, afundou a seleção’. E a caveira fazia assim (subia e descia). A caveira parecia que estava do meu lado, mano.”, contou.

“Toda vez que eu vou para Curitiba e encontro os caras do Athletico eu conto isso. Eu olhava pra trás e a caveira subia e descia. Parecia que estava do meu lado.”, completou.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Momento histórico de Elano no Santos

Em relação ao período no Santos, Elano guarda com carinho a conquista do Brasileirão de 2002. Presente em uma geração histórica do Peixe, o ex-jogador conferiu de perto toda a emoção pelo título marcante.

“O que eu tenho dessa imagem, quando eu pulo a placa, eu olho pro torcedor do Santos e os caras não comemoravam o gol, só dava pra ver a leitura labial, eles falavam: ‘Obrigado’. Choravam e agradeciam. Essa é a imagem que eu não apago da minha mente.”, relatou.

PUBLICIDADE
Better Collective