Dono do Botafogo, Textor cita propina e faz forte acusação contra arbitragem brasileira
Norte-americano do Glorioso diz que tem provas: "Houve manipulações"
John Textor, dono da SAF do Botafogo, fez graves acusações e disse que tem provas contra a arbitragem brasileira. Em entrevista ao “O Globo”, o empresário voltou a se pronunciar sobre o assunto e prometeu revelar o que sabe.
“Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não vamos ganhar campeonatos assim”, lamentou o americano, que garantiu que irá apresentar provas de gravações:
“Os torcedores vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Os juízes na corte esportiva não deveriam estar fazendo piadas com ninguém sobre manipulações e erros”, disparou.
As acusações de Textor contra a arbitragem começaram no segundo do turno do Brasileirão passado, quando o Botafogo caiu de rendimento e foi perdendo fôlego pelo título. Vale lembrar que o Glorioso abriu 14 pontos de diferença na liderança, mas não foi capaz de se manter no topo e terminou em sexto na tabela.
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas”, polemizou Textor. Logo em seguida, o dono da SAF do Botafogo citou Ednaldo Rodrigues, o presidente da CBF:
“Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo, ele não é um corrupto”, explicou. “Ele é um homem que comanda uma organização que precisa administrar melhor a corrupção externa”, afirmou.
Textor afirma que nos últimos anos do Brasileirão existiram manipulações
Textor foi além e apontou que os problemas não se limitam ao Brasileirão do ano passado: “Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023… Nós temos provas”, completou.
O discurso do norte-americano se intensificou após a virada sofrida por 4 a 3 contra o Palmeiras de Abel Ferreira, em novembro de 2023, resultado que foi crucial para a queda na tabela.