Casares rebate Leila Pereira e expõe relação entre SPFC e Palmeiras
Presidente nega xenofobia de dirigente e diz que o clube não é bem recebido em jogos no Allianz Parque
O presidente do São Paulo, Júlio Casares respondeu às declarações de Leila Pereira, do Palmeiras, a respeito das confusão nos vestiários do MorumBIS após o clássico do último domingo, pelo Campeonato Paulista. A mandatária do Verdão classificou Carlos Belmonte como persona non grata e cogita vetar a presença do dirigente no Allianz Parque.
“Carlos Belmonte não é xenófobo. Conversei com ele sobre o assunto, e ele me explicou que, de cabeça quente após os erros de arbitragem na partida, usou a nacionalidade do treinador como forma de identificação, e não qualificação. E, ele destacou que naquele momento, o próprio treinador não estava no local”, disse Casares, em nota enviada ao ge.com
Em seu discurso, Leila fala da importância dos dirigentes em não alimentar o lado ruim da rivalidade, aquele que fomenta a violência e condenou o “ataque histérico” do SPFC. Casares respondeu.
“Lamento que em 2022 a presidente Leila não pensou de forma inclusiva e em promover a paz nos estádios. Na ocasião, após o término da final do Paulistão, não houve qualquer comoção ou pedido de desculpas da instituição sobre ato homofóbico em relação ao São Paulo Futebol Clube”, reagiu o presidente, lembrando outros casos em que Leila não teve postura condizente com a fala.
“Dirigentes, técnicos, jogadores e demais pessoas envolvidas no futebol não devem agir com violência. Repudio quem maltrata jornalista retirando seu instrumento de trabalho das mãos, quem chuta microfone, quem peita jogador do time adversário mesmo não sendo atleta. Enfim, temos todos juntos de trabalhar para combater esse tipo de situação, tanto dentro como fora de campo”, apontou Casares.
Casares manda recado direto para Leila Pereira
Incisivo no tema Allianz Parque, Júlio Casares cobra melhores condições do Palmeiras para os profissionais da imprensa e clubes quando atuarem no campo rival e diz que o tratamento dado no MorumBIS é diferente.
“Respeito ao adversário também deve ser dado com boas instalações em seu estádio próprio, condições para jornalistas trabalharem e segurança. Sempre recebemos bem a Leila, como ela mesma diz, no MorumBIS. Mas não podemos dizer o mesmo do São Paulo no Allianz. Já tivemos diversos incidentes com nossos profissionais por lá. Não podemos viver como dirigentes do passado, mas não podemos deixar de ter o amor por nosso time do coração.”