No meio de várias polêmicas com o Flamengo, Gabigol sofreu mais um revés na sua carreira, recebendo uma suspensão de dois anos por fraudar um teste antidoping. Apesar de ter testado negativo para a prova, o jogador foi punido por não seguir alguns dos procedimentos da equipe. Para o jornalista Bruno Vicari algumas questões no protocolo podem “salvar” a punição.
Bruno Vicari aponta possível brecha no exame de Gabigol
Através da sua conta no X, antigo Twitter, o jornalista esportivo repostou um trecho de uma análise de Caio Ribeiro na Sportv. Na conversa, o ex-jogador afirma: “Quando o pessoal do antidoping chegou, o Gabigol já tinha começado o pré-treino. Isso causaria uma alteração no exame. Para zerar o organismo e ter um feedback mais limpo, teria que esperar duas horas”. Atitude que poderia ter sido considerada parte de uma postura fraudulenta que rendeu a punição considerada “única” por especialistas.
Para Bruno Vicari, a situação é muito provável e explicou: “É possível que isso tenha acontecido. Para alguns exames de sangue, é preciso esperar esse período pós-treino para não ter alterações na osmolaridade sanguínea e nível de hematócrito. A questão é que nessas duas horas de espera os agentes costumam “colar” no atleta que será testado: seja no descanso, no almoço, até no banho… talvez isso tenha irritado Gabigol. Mas é o protocolo para evitar qualquer tentativa de fraude”.
Em comunicado, o jogador se posicionou: “A despeito do meu respeito pelo Tribunal, reitero que jamais tentei obstruir ou fraudar qualquer exame, e confio que serei inocentado pela instância superior. Estou decepcionado com o resultado do julgamento, mas seguirei cooperando com as autoridades esportivas e confiante de que minha inocência será comprovada e restabelecida pela instância superior”.