Home Esportes Olímpicos Brasil tem expectativa de mais atletas mulheres do que homens nas Olimpíadas em 2024

Brasil tem expectativa de mais atletas mulheres do que homens nas Olimpíadas em 2024

Brasil conquistou marca significativa com as mulheres em Tóquio

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com
Rayssa Leal é um dos destaques do esporte brasileiro (Buda Mendes/Getty Images)

Rayssa Leal é um dos destaques do esporte brasileiro (Buda Mendes/Getty Images)

Brasil conquistou marca significativa com as mulheres em Tóquio

As mulheres brasileiras poderão estar em maior número nas Olímpiadas de Paris. Ao todo foram conquistadas 163 vagas, com 101 confirmações femininas contra 47 masculinas. Deste total, 15 estão relacionadas a práticas sem gênero, como o hipismo e o revezamento de natação.

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As últimas confirmadas para representar o Brasil foram Georgia Furquim Bastos, do skeet feminino no tiro esportivo e a dupla de vôlei de praia Duda e Ana Patrícia.

Os Jogos Olímpicos de Paris prometem uma maior inclusão e igualdade entre os atletas. Ao todo serão 5.250 homens e 5.250 mulheres classificadas nas mais variadas modalidades esportivas.

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Brasil nos Jogos Olímpicos

As brasileiras se destacaram nos esportes coletivos. O Brasil já confirmou a sua participação no rúgbi seven, handebol e futebol. Por outro lado, os homens não conquistaram a vaga no futebol e buscam a classificação para o rúgbi e handebol.

“Se acontecer, será mais um marco importante na história do esporte brasileiro. O esporte feminino de alto rendimento vem tendo um crescimento significativo no Brasil. Se pararmos para pensar que em 1964, a Aída dos Santos foi a única mulher brasileira nos Jogos Olímpicos, a evolução é muito grande, isso foi a apenas 60 anos atrás”, explicou Mariana Mello,, gerente de planejamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A precursora do esporte feminino olímpico brasileiro é a nadadora Maria Lenk, Ela disputou os jogos de Los Angeles em 1932, o que incentivou as mulheres do Brasil. Em Tóquio 2020, foram 141 brasileiras, o que correspondeu a 46,5% da delegação verde e amarela.

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“Ser maioria é maravilhoso. As mulheres treinaram tanto, se esforçaram tanto para conseguir seus espaços que para mim é uma honra fazer parte desta porcentagem”, explicou Rebeca Andrada, medalhista de ouro no salto em Tóquio.

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Favoritismo

O Brasil busca um melhor retrospecto no quadro de medalhas em Paris. Neste contexto, Rayssa Leal, Rebeca, Ana Marcela Cunha, Mayra Aguiar, Beatriz Souza e Bia Ferreira são algumas das atletas favoritas ao ouro olímpico.

Vale lembrar que as mulheres foram responsáveis pelo bom resultado em Tóquio-2020. Elas conquistaram nove medalhas, de um total de 21.

“Faz parte da corrida olímpica. Os países que perceberem este potencial de crescimento no feminino e se movimentarem antes, vão chegar antes. E a gente não pode ficar atrás”, explicou Taciana Pinto, gerente de desenvolvimento do COB.

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