O Tribunal de Justiça Desportiva analisou a situação entre a diretoria do Palmeiras e SPFC no clássico e puniu o Tricolor Paulista. Todos os envolvidos nas filmagens que viralizaram a confusão tiveram que arcar com uma multa e, o diretor de futebol Carlos Belmonte gravou um vídeo pedindo desculpas. Entretanto, na opinião do jornalista Arnaldo Ribeiro, o Alviverde não é uma vítima do incidente.
Arnaldo Ribeiro avalia postura do Palmeiras em confusão no Choque-Rei
Durante o programa UOL News Esporte, o comentarista esportivo analisou a confusão entre os clubes e a arbitragem. Arnaldo Ribeiro comentou sobre as punições recebidas, relembrando que os montantes das penalidades serão revertidos à FPF e tudo teria sido fruto de um acordo entre as partes. O jornalista afirma que a sensação do combinado entre o clube e a entidade gerou um ar de “impunidade”.
Arnaldo Ribeiro comentou que o principal penalizado pela confusão foi Carlos Belmonte. O diretor de futebol, que proferiu xingamentos a Abel Ferreira, foi obrigado a gravar um vídeo de pedido de desculpas e será afastado dos estádios pelos próximos 30 dias. Os jogadores envolvidos não foram indiciados e para o Palmeiras teria ficado “evidente” que o vídeo do dirigente tenha sido às vésperas do acordo.
O jornalista comentou a irritação de Abel Ferreira pelo pedido de Carlos Belmonte ter demorado bastante e parecer forjado, mas alertou: “Para mim, sinceramente, o papel de vítima do Palmeiras me pareceu um pouco exagerado”. Arnaldo Ribeiro aponta que o estopim da confusão pós-jogo foram as reclamações da comissão técnica do Alviverde à arbitragem e, na sua opinião, nenhuma das partes envolvidas na confusão tem razão.
O jornalista aponta que, ao observar com cautela sua sugestão seria a suspensão de Matheus Candançan, árbitro da partida, assim como parte da equipe da arbitragem. E, Arnaldo Ribeiro aponta que, Rafinha, Welington Rato e Calleri, os três envolvidos na confusão deveriam ser suspensos pelo restante do Campeonato Paulista. E aponta que, Palmeiras foi beneficiado pela arbitragem e a comissão técnica do Alviverde teve um comportamento condenável durante a partida que não constou em nenhum relatório.