Arnaldo Cezar Coelho pede banimento de Textor caso acusações não sejam provadas
Ex-árbitro disse que o dono da SAF do Botafogo tem que provar as acusações contra a arbitragem brasileira, senão deve ser punido
O dono da SAF do Botafogo, John Textor, acusou a arbitragem brasileira de corrupção e disse ter áudios que provariam sua tese. Com isso, o STJD pediu para que o dirigente apresente os materiais. O ex-árbitro e ex-comentarista da TV Globo, Arnaldo Cezar Coelho, disse que John Textor deve ser banido do futebol caso não prove as acusações.
Em seu X (antigo Twitter), Arnaldo Cezar Coelho disse ainda que, caso seja provado que um árbitro seja corrupto, também deve ser banido do esporte.
STJD dá três dias a John Textor
Em nota, o STJD pediu para que John Textor apresente as provas que diz ter sobre a arbitragem brasileira.
“O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz de Jesus, deferiu nesta sexta, 8 de março, o pedido de instauração de inquérito solicitado pela Procuradoria para investigar a denúncia de corrupção na arbitragem brasileira feita por John Textor, dono da Saf Botafogo”, inicia a determinação do STJD sobre o dono da SAF do clube alvinegro.
“O presidente determinou ainda a abertura de vista para que Textor apresente em três dias as provas que alega possuir.”
A declaração de Textor que gerou a especulação foi dada em conversa com a imprensa após a vitória do Botafogo sobre o Fluminense pelo Campeonato Carioca. Na ocasião, o dirigente garantiu que a corrupção dos árbitros vem de outros anos no país.
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto”, garantiu Textor.
“Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas.”