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Gabigol, atacante do Flamengo. (Wagner Meier/Getty Images)
Poucas horas após ser suspenso pela Justiça Desportiva de Antidopagem por dois anos por tentativa de fraude em exame antidoping, o atacante Gabigol, do Flamengo, se manifestou nas redes sociais na noite desta segunda-feira (25), garantiu que não tentou obstruir ou fraudar qualquer exame, e demonstrou confiança em ser inocentado pela instância superior.
Veja abaixo o comunicado de Gabigol, do Flamengo, na íntegra
“Gostaria de me pronunciar e esclarecer sobre o julgamento ocorrido hoje, em que fui suspenso por uma suposta tentativa de fraude a exame antidoping.
A despeito do meu respeito pelo Tribunal, reitero que jamais tentei obstruir ou fraudar qualquer exame, e confio que serei inocentado pela instância superior.
Desde o início da minha carreira como jogador de futebol sempre segui as regras do jogo e nunca utilizei substâncias proibidas. Já fui submetido a dezenas de testes, todos sempre negativos, o que reforça meu compromisso com meu Clube e com o torcedor brasileiro.
Estou decepcionado com o resultado do julgamento, mas seguirei cooperando com as autoridades esportivas e confiante de que minha inocência será comprovada e restabelecidade pela instância superior.
Agradeço a todos pelo neste difícil momento.
Gabriel Barbosa”
Entenda o caso
Gabigol teria tentado interferir em resultado de exame antidoping realizado em abril de 2023 no Ninho do Urubu.
A Justiça Desportiva de Antidopagem denunciou o jogador e nesta segunda-feira o suspendeu por dois anos do futebol por 5 votos a 4. Como a pena começou a valer a partir de 8 de abril de 2023, Gabigol está impedido de atuar no futebol profissional até abril do ano que vem.
Gabigol, com auxílio do Flamengo, vai recorrer da decisão. A instância superior é a Corte Arbitral do Esporte, localizada na Suíça.
Gabriel Barbosa foi acusado por infringir o artigo 122 do Código Brasileiro de Antidopagem. O artigo fala em “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”. A pena pode ser ampliada para até quatro anos em caso de condenação
