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Home Futebol Ana Thaís cobra postura de Dorival Júnior na seleção brasileira: “Não pode” 

Ana Thaís cobra postura de Dorival Júnior na seleção brasileira: “Não pode” 

Jornalista da Globo apontou que questões sociais e humanas precisam ser tratadas de forma adequada pelo técnico

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Dorival Júnior, em treino do Brasil (

Dorival Júnior, em treino do Brasil (

Após atrelar a fala de Dorival Júnior sobre Robinho e Daniel Alves ao 7 a 1, Ana Thaís abordou o novo posicionamento do treinador. Em entrevista coletiva, o comandante da seleção fez questão de defender Vinícius Júnior, que foi às lágrimas no discurso envolvendo os ataques de racismo sofridos na Espanha.

“Sabemos que é uma minoria, pessoas que vão a campo com problemas internos e jogam para cima de um garoto todo aquele ódio e rancor que possuem. Eu sinto muito por isso. Se houve um crime, se constatado pela justiça, ele tem que ser punido em todos os sentidos, doa a quem doer, onde quer que a gente esteja. Aconteceu? Precisa ser averiguado e punido, senão essa situação vai perdurar por tempos, criando uma animosidade ainda maior”, disse o técnico.

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Assim como na situação passada, Dorival Júnior utilizou “se houve” ao repudiar os crimes de ódio nos estádios. Diante disso, Ana Thaís Matos acredita que o técnico do Brasil não pode ser uma pessoa alienada, cobrança que também, recentemente, foi direcionada ao comportamento de Tite.

“Era sobre Tite, cabe para o Dorival (sobre crimes contra mulheres e sobre racismo). Um técnico de seleção brasileira não pode ser um alienado. Você pode ter suas opiniões políticas, mas questões sociais e humanas não tem lado. LETRAMENTO”, escreveu Ana Thaís, no Instagram.

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Reprodução

Conselho de Dorival para Vinícius Júnior

Ciente da responsabilidade de orientar o ex-jogador do Flamengo, Dorival Júnior confia na justiça divina para os casos de racismo. Mesmo que seja uma situação repugnante, o técnico pediu para o atacante não responder os atos de ódio, já que atitudes em questão são passíveis de prisão.

“Eu vejo o Vini praticamente com a idade do meu terceiro filho. Eu falei para ele que ele não precisa dar nenhum tipo de resposta a ninguém. O universo se encarrega de responder a pessoas que tomem uma iniciativa como essa. Se a justiça dos homens não é feita, que ele não se preocupe, pois da justiça divina ninguém foge. A justiça de Deus pode demorar um pouco, mas não falha, ela chega ali na frente”, afirmou.

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