Em debate no programa Canelada, da Jovem Pan, Vampeta e Pilhado ressaltaram o nível elevado dos clubes brasileiros. Inicialmente, Thiago Asmar apontou equipes que se encontram mais fortes do que o Corinthians, visto em um patamar abaixo de Atlético-MG, Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Botafogo e Fluminense.
“É difícil esse Corinthians, com o elenco que tem, ganhar títulos neste ano. Há muito tempo eu não vejo o futebol brasileiro tão forte. O Galo tem Scarpa, Bernard, que vai chegar no meio do ano, Paulinho, Hulk, Zaracho e companhia. O Palmeiras tem a mesma base de sempre.”
“O Flamengo tem um time fortíssimo e ainda chegando o De La Cruz e talvez o Léo Ortiz. Botafogo contratando pesado. Fluminense campeão da Libertadores, o Inter também contratou… é um ano difícil”, disse Pilhado.
Logo depois, Vampeta sinalizou que Bahia e Fortaleza não podem ser subestimados. Isso porque ambos os times se reforçaram no mercado da bola e podem surpreende ao longo do Brasileirão.
“Bahia contratou, Fortaleza… não podemos esquecer do Bahia e Fortaleza”, completou o ex-jogador.
Apesar da chegada de António Oliveira, invicto no cargo, Vampeta rechaçou uma campanha surpreendente do Corinthians no Brasileirão. Isso porque o elenco alvinegro, na visão do comentarista, precisa de reforços e não tem força para brigar pelo título em um sistema de pontos corridos.
“Vai ser um campeonato muito difícil como foi na temporada passada. O Corinthians brigou para não cair até as últimas três rodadas. Se for para se basear nos times do Campeonato Paulista, o estadual mais forte do Brasil, tem que se reforçar mesmo. Para (conquistar) títulos, acho muito difícil pontos corridos”, analisou.
Vampeta vê brecha para título do Corinthians
Ainda que tenha descartado um possível título no Brasileirão, Vampeta apontou que o Corinthians pode conquistar o troféu da Sul-Americana. Como o torneio sul-americano não possui tantos concorrentes de peso, o ex-jogador enxerga que o Timão tem condições de bater de frente com os clubes da competição.
“Um mata-mata, Sul-Americana, onde não tem tantos times brasileiros e algumas babas da América do Sul, pode sonhar!”, projetou.