Renato Gaúcho abre o jogo e diz que recusaria a seleção brasileira: “Bagunça”
Técnico do Grêmio disse que não aceitaria convite da CBF; ele ainda revelou que nunca chegou a negociar para assumir a seleção
Renato Gaúcho disse que não comandaria a seleção brasileira (Lucas Uebel / Grêmio)
O técnico Renato Gaúcho, do Grêmio, abriu o jogo em entrevista ao Ge e disse que não chegou a ter um convite para assumir a seleção brasileira, mas que também não aceitaria por conta da bagunça na CBF.
Ele disse que conversas extraoficiais pintaram, mas nunca nada foi tratado diretamente.
“Alguém sempre chegava ‘ó, os caras vão te chamar…’ Mas eu não trato com ninguém de qualquer clube enquanto o clube ou a seleção brasileira tiver treinador. Eu vou respeitar”, disse Renato, que seguiu.
“Se alguém me procurar, pode me esquecer. Quer me contratar tem que estar sem treinador. Eu não vou sacanear colega de profissão.”
Renato Gaúcho reforça que não iria para a seleção brasileira
O treinador do Grêmio disse que tem o sonho de comandar a seleção brasileira, mas que a CBF precisa “tomar vergonha na cara” para ajustar a atual “bagunça” na entidade.
“Cara, eu vou te falar uma coisa. Vou te falar sinceramente, se eu fosse chamar para a Seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito. Nessa bagunça eu não vou entrar não. A seleção brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. A verdade é essa”, apontou Renato Gaúcho, que concluiu:
“Eu não quero chegar na seleção brasileira e ser mais um. Se um dia eu tiver que chegar lá. Mas chegar lá e daqui a 2 meses… ‘Vai embora e me dá aí saco de arroz, saco de feijão, acabou tudo’. Nessa bagunça, eu estou fora. Graças a Deus ninguém me chamou. Eu não iria. Do jeito que está a situação na CBF, independente de quem quer que seja o presidente da CBF, mas ela tem que tomar vergonha na cara. Para o bem do futebol brasileiro.”
