PVC manda recado sobre Gabigol no Flamengo: “Arquibancada não é rede social”
Comentarista falou sobre a relação do torcedor do Rubro-Negro com seu camisa 10, além das vaias a Pedro no clássico com o Botafogo
Gabigol em ação pelo Flamengo (Gilvan de Souza / Flamengo)
O comentarista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, em sua coluna do UOL Esporte, disse que Gabigol não vive bom momento no Flamengo, mas segue com o apoio do torcedor. No clássico contra o Botafogo, vencido pelo Fla por 1 a 0 com gol de Léo Pereira aos 54 minutos do segundo tempo, Gabigol entrou na etapa final, aos 33 minutos, na vaga de Pedro. O centroavante viu o companheiro ser vaiado ao mesmo tempo que foi aplaudido.
Isso se deu poucos dias após Gabigol perder um pênalti no clássico contra o Vasco, o que chamou a atenção.
Para PVC, a atitude da torcida do Flamengo é um recado e mostra o tamanho de Gabigol no clube carioca.
“Todo mundo sabe que (ele) não está jogando bem há tempos, que só fez um gol com bola rolando nos últimos seis meses, perdeu pênalti no último instante contra o Vasco, mas é um caso de amor bem resolvido”, escreveu PVC sobre o camisa 10 no Flamengo.
“Quem veste o manto sagrado trata Gabriel como o maior ídolo rubro-negro no século 21. Na quarta-feira, reconheceu o esforço.”
Para PVC, a voz da arquibancada responde alguns torcedores nas redes sociais
PVC lembrou que o Flamengo não fez bom jogo e que vários comentários críticos foram feitos mesmo com a vitória. Porém, na arquibancada, o torcedor fez a festa, comemorou a vitória e ainda provocou o Botafogo.
“Arquibancada não é rede social. Tanto que o apito final transformou o Maracanã em Carnaval, com o canto de “Mamãe eu quero”, referência ao chororô, ao Botafogo. Não, ninguém está feliz com o desempenho”, lembrou PVC, mesmo com a festa. Ele lembrou os motivos para a irritação de alguns com o Flamengo.
“Há uma justificável impaciência, não pelo discurso de Tite, que fala em merecer uma vitória sem jogar bem. Muito pelo início de temporada irregular, depois de passar uma temporada inteira sem títulos — desde 2018 não acontecia — e do risco de ser tri vice contra o Fluminense, como o Vasco foi entre 1999 e 2001, como o Botafogo, de 2007 a 2008.”
