
Prass, em diálogo com Weverton, no Palmeiras (Cesar Greco - Palmeiras)
Após ser vazado em chute de Yuri Alberto, Weverton acabou sendo o “vilão” no Palmeiras contra o Corinthians. Aceitando o chute de Rodrigo Garro, o camisa 21 não quis realizar a defesa, já que teve a percepção de que o arremate não acertaria a baliza do time alviverde, atitude que gerou uma série de críticas.
Em análise sobre o lance, Fernando Prass citou que, durante a carreira, cometeu uma falha semelhante. Porém, como a finalização de Garro veio de uma bola parada, o comentarista não vê o erro de Weverton como aceitável.
“Já tomei gol com essa mesma dificuldade, mas não em uma falta, em uma bola cruzada, estava do lado esquerdo, ela começou a rodar para o lado direito, e eu fui me movimentando e não deu tempo de olhar as referências, quando fui, fechei demais o canto, na trave direita, e eu levei o gol porque saí da diagonal certa”, disse Prass, no programa Resenha da Rodada, da ESPN.
“Nesse caso (do Weverton) foi diferente porque foi uma bola parada, ele fez o cálculo que a bola estaria fora, foi um erro de avaliação. Não pode (sofrer o gol). Na cabeça do Weverton, naquele meio segundo, a bola estava fora do gol. São cálculos que têm que ser muito precisos. É uma experiência. Ele tinha certeza que a bola estava fora, mas serve de experiência”, completou.
Prass acredita que Cássio poderia defender chute de Endrick
Pelo lado do Corinthians, Cássio também foi criticado por não agarrar a finalização de Endrick. Mesmo que o chute tenha sido forte, Fernando Prass indicou que o goleiro do Corinthians, dono de uma grande qualidade, poderia ter feito a defesa.
“Para o Cássio é defensável. Interromper a trajetória dela (bola) não seria difícil, agora, conseguir direcionar e segurar firme já seria um nível de dificuldade maior. Mas bloquear a trajetória dela, sim, seria relativamente, não diria fácil, mas não complicada”, sinalizou.