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SPFC campeão da Supercopa do Brasil - (Pedro Vilela/Getty Images)
Apesar da torcida pelo São Paulo na final da Supercopa, Neto não poupou o clube de fortes críticas. Em discurso na Rádio Bandeirantes, o ex-jogador fez questão de rebater a postura do Tricolor em não atender um pedido feito pela Band. Neste cenário, houve uma sinalização de que o comportamento seria diferente com Globo e ESPN.
“O clube, às vezes, trata a gente como inimigo. Mandei mensagem para o diretor de futebol, Carlos Belmonte, e nem respondeu”, relatou o jornalista Paulo do Valle.
“Mas para ESPN e Globo eles vão! É uma coisa muito chata isso”, completou Neto.
Na sequência, Neto se aprofundou no assunto e Julio Casares foi mencionado na cobrança feita pelo apresentador. Admirador do presidente do São Paulo, o ídolo do Corinthians lamentou que a Band não seja tratada como prioridade nos momentos em que demandas ocorrem nos bastidores.
“Como o São Paulo dá (tanta) entrevista para a ESPN, né? Os caras tão lá dentro. Não dão entrevista mais pra ninguém. Julio Casares, você é uma pessoa tão do bem, um cara tão maravilhoso, tem uma história tão incrível do marketing. O São Paulo sempre foi um time democrático. Não é legal, tem que ser para todos. Óbvio que hoje tem muitos segmentos, mas não pode ser só para. Isso é muito chato.”
“Depois, é tudo contra vocês. Quando vocês perderem, é porrada que tomam! Desculpa, cara… não é legal isso. Você é um presidente maravilhoso, não pode ser só para uma empresa”, afirmou Neto.
Neto faz desabafo contra “domínio” da Globo
Antes de finalizar o discurso, Neto apontou que a Globo, em um passado recente, tinha uma imensa vantagem em relação aos demais veículos. Neste cenário, ainda houve uma alfinetada para profissionais que criticavam a principal emissora do Brasil, mas mudaram de postura após serem contratados.
“A gente sofreu 50 anos com a Rede Globo. A Rede Globo que manda em tudo nesse país, pode tudo, tem entrevista de tudo, tem os laudos de tudo, os furos de tudo… aqueles que não trabalhavam lá sempre achavam isso que eu falo, mas não tem coragem de falar.”
“Eles vão trabalhar lá e viram ‘Bozó’. Quando estava aqui era ‘vocês são demais’. Depois, mudam tudo”, concluiu.
