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Muricy Ramalho em entrevista coletiva no SPFC. (Crédito: Felipe Oliveira/Getty Images)
Muricy Ramalho foi convidado do podcast “De Pai Pra Filho” e avaliou o cenário atual do futebol brasileiro, elencando três protagonistas em termos de investimento. Indagado se o São Paulo, clube onde atua na função de coordenador, tem condições de brigar por mais títulos com outros fortes concorrentes, o ex-comandante técnico elencou Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo como “distantes” no quesito investimento, mas não deixou de citar que o Tricolor reúne chances de brigar em alto nível.
“Você acha que o São Paulo está no mesmo patamar do Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Atlético-MG em termos de perspectiva. O São Paulo está neste quinteto de destaque?”, questionou o narrador Nilson Cesar.
“Eu acho que em relação à investimento, Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG estão muito na frente. Agora, a gente criou um tipo de filosofia de trabalho que passamos aos jogadores que é o querer competir com outros times. Não temos grandes investimentos, mas nós temos um clube organizado”, iniciou Muricy Ramalho, destacando a recuperação do Tricolor na gestão Júlio Casares.
“A gente sempre foi referência em termos de estrutura, e estamos voltando novamente. Então, isso vai somando, e o SPFC vem forte. Em três anos, chegamos em cinco finais e ganhamos três. A gente acredita neste plantel, que pode surpreender de novo.
Muricy Ramalho confirma ter recebido mais um convite para seleção
Ainda no papo, o ex-treinador foi questionado sobre as motivações para ter declinado aos convites recebidos da CBF para assumir cargos na seleção brasileira.
Ao falar do tema, o coordenador técnico do SPFC ratificou o seu compromisso com o time do Morumbi, dizendo que chegou a ser procurado por Dorival Júnior, mas pensou no clube do coração, que já havia ficado desfalcado com a saída do treinador para assumir a função de efetivo no escrete.
Muricy Ramalho afirmou que não seria ético da sua parte deixar o Tricolor “na mão” tendo contrato e vigência, e que não conseguiria dormir se tivesse aceitado o convite para ser coordenador técnico na seleção brasileira, vaga que está em aberto desde a saída de Juninho Paulista, após derrocada na Copa do Mundo do Catar.
