O comentarista Mauro Cezar Pereira lembrou, em sua coluna do UOL Esporte, a tragédia do Ninho do Urubu, que matou em 2019 dez jovens das divisões de base do Flamengo.
Para Mauro Cezar, foi a página “mais triste e macabra” da história do Rubro-Negro, e que até hoje segue com a sensação de impunidade.
“Os garotos do Ninho perderam suas vidas numa tragédia posterior a uma série de irregularidades no CT, que viriam a público posteriormente”, lembrou Mauro Cezar.
“A página mais triste, macabra e ao mesmo tempo revoltante da história do Flamengo foi há 1.826 dias e a sensação de impunidade persiste.”
Pai de vítima disse a Mauro Cezar que diretoria do Flamengo se afastou
Darlei Pisetta, pai de Bernardo, uma das vítimas, então goleiro da base do Flamengo, revelou a Mauro Cezar Pereira que a diretoria do clube se afastou dos pais dos garotos.
“A diretoria do clube não mantém contato conosco. Temos contato, às vezes, com a menina do RH (Recursos Humanos) do Flamengo, que às vezes fala com a gente. Quanto à diretoria do Flamengo, nenhum contato, desde o dia do acidente eu praticamente não tive contato com o pessoal da diretoria”, abriu o jogo o pai de Bernardo, que hoje teria 20 anos.
“Tive no começo contato com o (Rodrigo) Dunshee (vice-presidente e vice jurídico do clube), mas foram poucas vezes. Questão de presidente, não tivemos contato com ele não. Nunca me procuraram também, nem as outras famílias, pelo que estou sabendo.”
Ainda segundo o pai de Bernardo, em entrevista a Mauro Cezar Pereira, o Flamengo em nenhum momento ofereceu nada sobre ajuda psicológica ou com remédios. Após o acordo financeiro fechado, a sensação foi de que “morreu o assunto” para o clube.
Flamengo publicou homenagem aos garotos nas redes sociais: