Mauro Cezar ironiza disparidade no Brasileirão Série A: “Vão reclamar”
Comentarista falou sobre o risco de que os valores das receitas de TV podem ser díspares a partir da próxima edição de Brasileirão
O comentarista Mauro Cezar Pereira disse que a provável disparidade nos valores das receitas de TV para o Brasileirão Série A em 2025 é uma culpa dos dirigentes que negociaram desta forma, mas poucos vão se lembrar disso.
Ele compartilhou uma publicação do jornalista Rodrigo Mattos, que publicou uma coluna no UOL Esporte sobre o assunto e explicou a possível disparidade. Veja o que disse Mauro Cezar em seu X, antigo Twitter:
A disparidade no Brasileirão Série A em 2025
Em sua coluna, que foi compartilhada por Mauro Cezar Pereira, Rodrigo Mattos explicou a possível disparidade entre os valores a serem recebidos pelos clubes da Libra e pelos clubes da Liga Forte de Futebol (LFF).
“As estratégias dos dois lados e o cenário dos veículos de mídia indicam que pode haver um aumento da disparidade entre as receitas de TV de clubes da Libra em relação à LFF. Lembremos que as negociações relacionadas à criação de uma Liga do Brasileiro se iniciaram justamente para tentar reduzir a diferença nos ganhos”, escreveu Rodrigo Mattos, que seguiu.
“Pois bem, os clubes da Libra já têm uma proposta oficial da Globo de R$ 1,3 bilhão pelos direitos de TV aberta e fechada (…) Esse dinheiro iria integralmente para os nove clubes da Série A e seria dividido pelos critérios da Libra. A divisão tem um percentual de 40% igual, 30% performance e 30% audiência.”
O jornalista do UOL seguiu sobre a dificuldade da LFF.
“Em resumo, não será fácil para a Liga Forte obter receitas no montante de R$ 1,3/1,4 bilhão. Tanto que a Live Mode, empresa que representa a LFF, fez seguidas propostas para a Libra para tentar um acordo conjunto de negociação de TV. Chegou a oferecer um mínimo garantido similar a Globo aos clubes da Libra, o que antes rejeitava”, apontou o colunista, que concluiu:
“O trunfo da Liga Forte Futebol é de que tem, hoje, o maior pacote de jogos do Brasileiro, com 11 clubes. Seus jogos, no entanto, tem menor valor de mercado do que os da Libra que reúnem 27 partidas de cada uma das quatro principais torcidas do país, inclusive os clássicos.”